2º Prêmio Reverência em São Paulo no Teatro Alfa na noite de ontem (19/07)

Com apresentação de Totia Meireles (de “Cinderella”) e Daniel Boaventura (de “A Família Addams”), o 2º Prêmio Reverência ocorreu no Teatro Alfa, em São Paulo, na terça (19/7). Essa é a única premiação interestadual do eixo RJ-SP, voltada exclusivamente para o teatro musical. Neste ano, a cerimônia consagrou os espetáculos “Urinal, o Musical” e “Kiss Me, Kate – O Beijo da Megera”, coincidentemente ou não, um que fez temporada em São Paulo e outro que fez temporada no Rio de Janeiro. E as administradoras do Fã Clube Estrela Totia Meireles pode acompanhar de pertinho toda a premiação. 


Nos divertimos com o humor de Totia Meireles e Daniel Boaventura na premiação, Totia sempre fazendo gracinhas com a cara de Daniel, não tinha um que não ria com essa dose dupla que colocou e evento pra cima.


RIO — Já chamado de "Tony brasileiro", em referência ao maior prêmio de teatro da Broadway, a segunda edição do Prêmio Reverência consagrou os musicais "Urinal, o musical"e "Kiss me, Kate - O beijo da megera" , justamente os espetáculos com mais indicações (14 e 13 indicações, respectivamente). A cerimônia de entrega foi realizada nesta terça-feira à noite no Teatro Alfa, em São Paulo.


O evento começou com um certo atraso, mas serviu para que todos os convidados pudessem se reencontrar e colocar a conversa em dia. O Teatro Alfa estava lotado.
Na abertura, Tiago Abravanel cantou uma canção, com a música de “Be Our Guest” (A Bela e a Fera). A canção falava sobre a cerimônia e o trabalho em musicais. Contou com a participação de Simone Gutierrez (“Hairspray”), Fred Silveira (“Avenida Q”) eKiara Sasso (“A Noviça Rebelde”); além de Bruna Guerin (“Mary Poppins”), falando sobre o trabalho que os atores têm para estudar e fazer audição, mas os musicais não acontecem.
Ao término do número, começou a premiação, tendo os atores Totia Meireles e Daniel Boaventura, como mestres de cerimônia.


A noite consagrou os espetáculos “Kiss Me, Kate – O Beijo da Megera” e “Urinal, o Musical“.
“Kiss Me, Kate – O Beijo da Megera” ganhou nas categorias de ator (José Mayer),atriz coadjuvante (Fabi Bang), figurino (Carol Lobato), Coreografia (Alonso Barros), Design de Som (Marcelo Claret) e Categoria Especial (Claudio Botelho, pelas versões das canções)


“Urinal, o Musical” foi o vencedor de melhor espetáculo, direção (Zé Henrique de Paula), ator coadjuvante (Fabio Redkowicz), cenografia (Zé Henrique de Paula) edireção musical (Fernanda Maia).


Entre as entregas dos prêmios, foram apresentados quatro números dos cinco musicais que concorriam a categoria “Melhor Musical” (infelizmente, não foi apresentado o número de “Mudança de Hábito“).


Próximo ao final do evento, foi feita uma homenagem a uma das grandes damas do Teatro Brasileiro, Marília Pêra. Primeiro passou um vídeo com depoimentos de Nelson Motta (ex-marido de Marília) e diretores com quem ela trabalhou, como Aderbal Freire Filho, Charles Möeller e Claudio Botelho, Jorge Takla e Miguel Falabella.


Depois, ao som do piano, foram apresentados trechos de cinco musicais que Marília Pêra fez – “Como Vencer na Vida Sem Fazer Força” (1964), com Letícia Colin; “Roda Viva” (1968), com Laila Garin; “Pippin” (1974), com Totia Meireles; “Vitor ou Vitória” (2001), com Daniel Boaventura, que foi par dela no musical.
A última a se apresentar foi Sandra Pêra, irmã de Marília, que cantou “Hello, Dolly“, uma das músicas do último musical que ela trabalhou (2013).


Para receber o Prêmio Reverência em homenagem à mãe, vieram ao palco as duas filhas de Marília – Nina e Esperança.
A meia noite e meia, a cerimônia terminou com um número com alguns dos musicais que, com certeza, estarão indicados para a terceira edição do Prêmio Reverência. No mesmo palco, Júlio Mancini (“Os Dez Mandamentos, o Musical”), Bianca Tadini (“Cinderella, o Musical”), Daniela Blois (“Gabriela, um Musical”), Alírio Netto e Lívia Dabarian (“We Will Rock You”) e Ruy Brissac (“O Musical Mamonas”).

(Como os melhores momentos do Prêmio Reverência serão apresentados no dia 03 de agosto, no canal Bis (Globosat), só podemos mostrar trechos de 30 segundos de cada número musical.)


Ao final fomos atrás de realizar o sonho de Aline, uma fã da Totia de 13 anos que foi naquele evento somente para realizar esse sonho, acompanhada de sua mãe Aline não aguentava o nervosismo que sentia.  
Foi lindo de ver esse sonho se realizar, assim que Aline avistou Totia correu aos seus braços com lágrimas nos olhos, pode desfrutar daquele abraço que tanto esperava. Totia tentava acalmar Aline pedindo que parasse de chorar, mais era impossível segurar as lágrimas de tanta felicidade que sentia naquele momento, e quando Totia finalmente conseguiu acalma-lá pode ver aquele rostinho lindo de Aline e viu como era lindo os seus claros e disse para mãe de Aline: "Que obra de arte". Aquele momento de Aline foi mais do que esperava. E para nós da Equipe Estrela Totia Meireles é muito gratificante poder ajudar a realizar esse sonho. 


 

Bruno Branco também pode ter o prazer de conhecer Totia e saber o como simpática e humilde ela é. Bruno é deficiente visual mais enxerga melhor que nós com visão pois enxerga com os olhos do coração e pode ver a simplicidade de Totia, o seu encanto e a beleza que tem por dentro e por fora. 



Pudemos ainda bater um papo-bapo com a Nossa Estrela e ela nos contou que o Monólogo que vai fazer vai estrear em Novembro em São Paulo. Os Paulistas já estão ansiosos para esse Monólogo, que será ela no palco com mais 3 músicos será em uma terça-feira.



Fotos: 



















Estrelas do teatro musical disputam 2º Prêmio Reverência hoje com apresentação Totia Meireles e Daniel Boaventura



Por Miguel Arcanjo Prado
As estrelas do teatro musical brasileiro vão se reunir nesta terça (19), a partir das 20h, no Teatro Alfa, em São Paulo, na cerimônia de entrega do Prêmio Reverência, que realiza sua segunda edição. A apresentação da noite ficará por conta dos atores Totia Meireles e Daniel Boaventura.
Esta é a primeira vez que São Paulo sedia a festa, que no ano passado foi realizada no Rio. Como o prêmio foca na produção de teatro musical das duas cidades, elas se revezam como sede da cerimônia.
“Precisamos unir forças e por isso é tão importante envolver as duas cidades'', declara Antonia Prado, idealizadora do Prêmio Reverência.
O troféu é assinado por Fred Gelli, também responsável pela identidade visual da Olimpíada do Rio. Doze musicais dividem as indicações. Os mais indicados são “Urinal, o Musical'', do Núcleo Experimental, de São Paulo, com 14, e “Kiss me, Kate'', da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho, do Rio, com 13.
Segundo o Prêmio Reverência, 35 produções da temporada 2015 foram avaliadas por seus jurados em 15 categorias: Espetáculo, Autor, Direção, Ator, Atriz, Ator Coadjuvante, Atriz Coadjuvante, Cenografia, Figurino, Iluminação, Coreografia, Especial, Direção Musical, Design de Som e Voto Popular.
Totia e Daniel posam com Antonia Prado, criadora do Prêmio Reverência
Júri paulistano e carioca
Dois júris, um carioca e um paulistano, trabalham ao longo do ano vendo os espetáculos e votam de forma secreta cada um deles, primeiro escolhendo os indicados, depois, definindo os vencedores. Eles só conhecem o resultado juntamente com o público. Os votos são auditados pela Ecovis Pemom.
Em São Paulo, o corpo de jurados é formado pelos jornalistas Maria Luisa Barsanelli, Ubiratan Brasil e Miguel Arcanjo Prado (colunista e crítico teatral do UOL), a produtora Claudia Hamra, os pesquisadores Lucia Camargo e Claudio Erlichman, a diretora Neyde Veneziano e a coreógrafa Kika Sampaio.
No júri carioca estão a bailarina Ana Botafogo, os jornalistas e críticos Daniel Schenker, Macksen Luiz e Rafael Teixeira, a pesquisadora Tânia Brandão, o diretor Paulo Afonso de Lima, a coreógrafa Janice Botelho e a atriz e cantora Mirna Rubin.
No comando do Prêmio Reverência, Antonia Prado faz parceria com Rodrigo Rivellino, da AktuellMix. “Somos o terceiro maior produtor de musicais do mundo e não reconhecemos, como deveríamos, nossos talentos. A ideia do Reverência é dar mais visibilidade ao gênero e garantir sua perpetuação e crescimento'', ela afirma.
Veja quem está indicado:

ESPETÁCULO

‘Gonzagão – A Lenda’
‘Kiss me, Kate – O Beijo da Megera’
‘Mudança de Hábito’
‘O Beijo no Asfalto- O Musical’
‘Urinal, O Musical’
DIREÇÃO
Charles Mõeller por ‘Kiss me, Kate – O Beijo da Megera’
João Falcão por ‘Gonzagão – A Lenda’
Tadeu Aguiar por ‘Ou tudo Ou nada’
Zé Henrique de Paula por ‘Urinal, O Musical’
AUTOR (Texto Original ou Adaptação)
Anna Toledo por ‘Nuvem de Lágrimas – O Musical’
Bianca Tadini e Luciano Andrey por ‘Mudança de Hábito’
Heloísa Seixas e Julia Romeu por ‘Bilac vê Estrelas’
João Falcão por ‘Gonzagão – A Lenda’
ATOR
André Dias por ‘Bilac vê Estrelas’
Daniel Costa por ‘Urinal, O Musical’
Ícaro Silva por ‘Simbora – A História de Wilson Simonal’
José Mayer por ‘Kiss me, Kate – O Beijo da Megera’
ATRIZ
Alessandra Verney por ‘Kiss me, Kate – O Beijo da Megera’
Bruna Guerin por ‘Urinal, O Musical’
Laila Garin por ‘O Beijo no Asfalto -O Musical’
Luciana Ramanzini por ‘Urinal, O Musical’
ATOR COADJUVANTE
Adrén Alves por ‘Gonzagão – A Lenda’
Claudio Tovar por ‘O Beijo no Asfalto – O Musical’
Fábio Redkowicz por ‘Urinal, O Musical’
Will Anderson por ‘Kiss me, Kate – O Beijo da Megera’
ATRIZ COADJUVANTE
Adriana Alencar por ‘Urinal, O Musical’
Claudia Ventura por ‘As Bodas de Fígaro’
Fabi Bang por ‘Kiss me, Kate – O Beijo da Megera’
Leticia Maneira Zapulla por ‘Nuvem de Lágrimas – O Musical’
CATEGORIA ESPECIAL
Claudio Botelho pelas versões de ‘Kiss me, Kate – O Beijo da Megera’
Fernanda Maia e Zé Henrique de Paula pelas versões de ‘Urinal, O Musical’
‘O Beijo no Asfalto- O Musical’ (ineditismo de transformar a obra de Nelson Rodrigues em musical)
Nei Lopes pela composição das músicas de ‘Bilac vê Estrelas’
CENOGRAFIA
Edward Monteiro por ‘Ou tudo Ou nada’
Matt Kinley por ‘Chaplin, O Musical’
Rogério Falcão por ‘Kiss me, Kate – O Beijo da Megera’
Zé Henrique de Paula por ‘Urinal, O Musical’
FIGURINO
Carol Lobato por ‘Kiss me, Kate – O Beijo da Megera’
Fábio Namatame por ‘Chaplin, O Musical’
Kika Lopes por ‘Gonzagão – A Lenda’
Zé Henrique de Paula por ‘Urinal, O Musical’
ILUMINAÇÃO
Fran Barros por ‘Urinal, O Musical’
Paulo Cesar Medeiros por ‘Kiss me, Kate – O Beijo da Megera’
Paulo Cesar Medeiros por ‘Nine – Um Musical Felliniano’
Renato Machado por ‘Gonzagão – A Lenda’
COREOGRAFIA
Alonso Barros por ‘Chaplin, O Musical’
Alonso Barros por ‘Kiss me, Kate – O Beijo da Megera’
Duda Maia por ‘Gonzagão – A Lenda’
Gabriel Malo e Inês Aranha por ‘Urinal, O Musical’
DIREÇÃO MUSICAL
Alexandre Elias por ‘Gonzagão – A Lenda’
Delia Fisher por ‘O Beijo no Asfalto- O Musical’
Fernanda Maia por ‘Urinal, O Musical’
Marcelo Castro por ‘Kiss me, Kate – O Beijo da Megera’
DESIGN DE SOM
Carlos Esteves por ‘O Beijo no Asfalto- O Musical’
Fernando Fortes por ‘Gonzagão – A Lenda’
Marcelo Claret por ‘Kiss me, Kate – O Beijo da Megera’
Raul Teixeira por ‘Urinal, O Musical’

Nossa Estrela Totia Meireles: 'Nunca estourei como atriz, sempre fui degrau por degrau'

Aos 57 anos, atriz - que atualmente vive a Madrasta no musical 'Cinderella' - exibe ótima forma física, mas dispara: 'A velhice é muito chata'.


Embora tenha uma carreira de mais de 30 anos dedicados ao teatro e à TV, Totia Meireles considera que sua trajetória seguiu, especialmente na telinha, uma rota que pode até não ter sido rápida, mas foi constante. Se no começo os papeis eram pequenos, hoje ela pode se gabar de conquistar personagens importantes em novelas - como a malvada Wanda, de "Salve Jorge" - e também nos palcos, caso da cobiçada Madrasta no musical "Cinderella", atualmente em cartaz no Rio.

"Na televisão , fui pouco a pouco. Lá é mais lento que no teatro. Na TV, fui a 'amiga 1', depois a 'amiga'. Em outra novela, já tinha cenário, aí ganhei filhos... Até que cheguei a ser a vilãzona. Galguei mesmo, nunca estourei como atriz, sempre fui degrau por degrau. Se por um lado o galgar é lento, por outro ele é substancioso", reflete ela.


Madrasta malvada
Atualmente em cartaz com uma das mais famosas vilãs do mundo, Totia relembra que por pouco não fez a personagem, afinal, ela só foi convocada para atuar um mês da estreia da peça, quando os diretores Charles Moeller e Claudio Botelho assumiram o projeto.

"Com Cláudio e Charles fiz vários musicais. Quando me chamaram, vim correndo. Apesar de ser uma vilã, ela tem um efeito de admiração no público. Criança gosta de sentir medo, né? É impressionante que vários pequenininhos falam comigo no final da peça, tiram foto", diverte-se ela.

Embora a peça fique em cartaz até setembro, Totia já tem um dos momentos mais felizes desse trabalho, quando os netos do marido dela, Jaime Rabacov, foram conferir a montagem. "Foi um dos dias mais nervosos da minha vida (risos). Ao fim da apresentação, levei eles no camarim, fiquei lá montada. Aí a Pilar me viu toda vestida e olhava pra mim. Não sei o que se passa na cabeça dela, ela tem 3 anos e meio. Acho que ela sabe que é avó, mas me chama de madrasta. 'Cinderella' veio na hora certa. Fazer algo que eles possam ver é uma delícia", derrete-se ela.


Casada há 25 anos, Totia não mora com o marido e não teve filhos

O casamento de Totia e Jaime, aliás, sempre causa curiosidade no público. Em um mundo em que o padrão é que as pessoas morem sob o mesmo teto, os dois - que estão juntos há 25 anos - sempre viveram em casas separadas.

"Não sei se é a receita ideal, sei que pra gente dá certo assim. Ele mora na Região Serrana do Rio e eu moro na capital. Recentemente foi mais complicado, fiquei quase um ano direto em São Paulo por causa de 'Cinderella' e outro musical que fiz, além de uma série. Foi bem puxado, mas vamos dando um jeito. Eu ia pra lá, ele vinha... Já estamos acostumados a ser dessa forma, então nos adaptamos a cada situação", garante.

Filhos, eles não tiveram, e Totia afirma que essa é uma questão muito tranquila para ela. "Tenho um grupo de oito amigas. Dessas oito, seis não tiveram filhos, só duas tiveram. Ainda não é tratado como tão natural, mas estamos caminhando. Outro dia falei pra minha sobrinha: 'Se você não tiver filhos, OK. Não teve, não sofra por isso'. Às vezes nem a gente sabe se a gente quer", diz ela.


'A velhice é muito chata'
Durante o papo com Totia - e também ao vê-la na TV - é possível notar que a atriz está em excelente forma. Aos 57 anos, ela conta que não deixa de se cuidar. "Faço musculação, pois me ajuda a fazer peças que exigem de mim, como essa de agora, e para a vida, né? Para chegar bem aos 80, 90 anos. Todo dia que posso, faço musculação e estou querendo voltar para o balé também", conta ela, que, sem papas na língua, diz que não gostar nada do passar dos anos.

"Não quero fazer 60 (risos). É bom, tem vivência, mas a velhice é muito chata. Estava conversando com a Cissa Guimarães e é muito louco, uma transformação que você sente a cada dia. Tenho a energia dos 30, essa vontade de viver, mas não tenho 30 anos mais", avalia.

Embora "brigue" com o tempo, ela se diz feliz em fazer parte de uma geração que redefiniu o que pode se esperar de uma mulher quase sexagenária. "Quando dizem que não pareço ter 57 anos, digo que pareço, sim. Hoje em dia, uma mulher dessa idade é assim como eu. Outro dia comemorei bodas de prata, 25 anos de casada, e lembro da minha mãe comemorando, ela era uma senhorinha. Atualmente pergunto para os meus netos se eles me acham velha e eles dizem que não. Da minha mãe pra mim mudou muito. Quando pensei que minha mãe usaria calça jeans, bota, sapato alto? Tem essa juventude que a gente traz, mas é terrível", brinca.



Fonte: Ego