Estrelas aplaudem estreia de Marisa Orth e Totia Meireles no teatro sob a direção de Miguel Falabella

As atrizes atuam juntas no espetáculo “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos”



A adaptação do clássico do cinema “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos”, de Pedro Almodóvar, estreou no dia 14/11 no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo, dirigida por Miguel Falabella. No elenco estão grandes nomes como Marisa Orth, Totia Meireles, Juan Alba, Daniel Torres, entre outros.

Na sessão vip de estreia a plateia foi composta por estrelas que aplaudiram de pé a comédia musical. Entre eles estavam Cláudia Raia, acompanhada de seu amado Jarbas Homem de Melo, Tiago Abravanel, Miguel Falabella, Eliana Rocha, Daniel Boaventura, Carlos Casagrande, Matheus Braga, Bruna Lombardi, Carlos Alberto Riccelli, Blota Filho, Jandira Martini, Lino Villaventura, Leonardo Miggiorin, Simone Gutierrez, Sula Miranda, Genézio de Barros, Maria Bia, Luíza Tomé, Beth Szafir e Fabio Arruda




MULHERES À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS
Teatro Procópio Ferreira. Rua Augusta, 2.823, tel. 4003­1212.
5ª e 6ª, 21h; sáb., 17h e 21h; dom., 16h. R$ 50/ R$ 200.
Adquira já seu ingresso aqui



Coletiva de Imprensa "Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos" com Nossa Estrela Totia Meireles

A história de três mulheres com problemas amorosos se cruza e revela toda a complexidade dos relacionamentos e da vida feminina. Pepa (Marisa Orth), uma atriz que guarda em segredo sua gravidez, é abandonada pelo amante e se vê perdida. Candela (Helga Nemeczyk), sua melhor amiga, se apaixona por um terrorista e decide pedir ajuda a sua confidente temendo parar na cadeia como cúmplice. Lúcia (Totia Meireles), mulher do amante de Pepa, resolve se vingar do ex-marido nos tribunais depois de ter sido deixada por ele. O resultado é um dia conturbado de encontros e desencontros, em um espetáculo que não deixa de lado o humor que conduz uma comédia musical.



As principais figuras masculinas dessa narrativa são Ivan (Juan Alba), amante de Pepa e ex-marido de Lúcia, e seu filho Carlos (Daniel Torres), que acaba se envolvendo em toda a confusão quando sua noiva, Marisa (Carla Vazquez), bebe por engano um sonífero preparado por Pepa. Em “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos”, não faltam a histeria, a obsessão e o drama de mulheres intensas e cheias de personalidade que chegam ao seu limite psicológico.


O elenco conta ainda com Ivan Parente, Erika Riba, Bruna Pazinato, Clara Verdier, Giovana Zotti, Nay Fernandes, Tassia Cabanas, Arízio Magalhães, Betto Marque, Carlos Leça, Guilherme Pereira, Jessé Scarpellini, Mateus Ribeiro.


No desafio de apresentar um musical à altura do filme que consagrou Pedro Almodóvar, toda a equipe somou esforços para realizar um trabalho impecável. Dos grandes números de produção à atuação do elenco em cena, passando pela direção de Miguel Falabella, “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos” oferece à plateia um show de latinidade e irreverência.



Sob os olhos de Falabella, os atores ensaiaram seis dias por semana, durante sete semanas. O diretor conta quais foram as suas exigências para a versão brasileira do espetáculo, montado originalmente na Broadway: “O que exijo dos atores é seriedade, porque as situações são engraçadas, mas são de verdade. Essas mulheres são facilmente reconhecíveis. Os anglo-saxões não conseguem entender a ‘latinidade’ que o Almodóvar retrata, mulheres que saem chorando de madrugada para ver se o marido está com a amante. Por isso esse espetáculo tem tudo para ser melhor entendido aqui no Brasil”.



Durante o musical os atores usam, ao todo, 150 itens de figurino inspirados nas combinações usadas na década de 80. Flores, bolas, listras e cores são misturados sem medo a formas geométricas e estampas variadas, em um rico trabalho do figurinista Fábio Namatame.



A cenografia conta com dois palcos giratórios que remontam uma exuberante Madrid da década de 80, além de colocar em cena uma moto e um carro (táxi) em tamanhos reais. Ao todo são retratados 25 lugares diferentes, entre apartamentos, cenas de rua e cabines telefônicas. Mecanismos de movimento e projeções ajudam nas transições de cena. “É um palco com muitos efeitos e movimentações alucinantes que exigem oito ou nove maquinistas operando. A cada cinco minutos tem uma mudança. Ao fundo há um skyline que mostra a cidade de Madrid”, detalha o cenógrafo J.C. Serroni. 

Na parte musical, André Cortada adaptou a trilha sonora de David Yasbek para uma linguagem única, que foge ao resultado visto na Broadway e se aproxima de uma linguagem mais assimilável ao público brasileiro. “Temos canções bem latinas, com influência de salsa, mambo, e até mesmo um pouco da música brega espanhola. Meu trabalho é tentar amarrar tudo isso de forma coerente, mantendo o mesmo padrão de qualidade. Teremos músicas das mais lentas até as mais frenéticas”, explica André.

O resultado de todo trabalho por trás da coxia foi elogiado por Miguel Falabella, e o público vai conferir nos palcos: “É um espetáculo que vai chegar diretamente ao coração do público, não tenho dúvidas. Quando o espectador se reconhece no palco a montagem ganha um plus. Todos irão se emocionar e se divertir junto com os personagens. Se for mulher, vai se identificar na hora; se não, lembrará de alguém que conhece, com certeza”, vibra o diretor.



Na parte musical, André Cortada adaptou a trilha sonora de David Yasbek para uma linguagem única, que foge ao resultado visto na Broadway e se aproxima de uma linguagem mais assimilável ao público brasileiro. “Temos canções bem latinas, com influência de salsa, mambo, e até mesmo um pouco da música brega espanhola. Meu trabalho é tentar amarrar tudo isso de forma coerente, mantendo o mesmo padrão de qualidade. Teremos músicas das mais lentas até as mais frenéticas”, explica André.


O resultado de todo trabalho por trás da coxia foi elogiado por Miguel Falabella, e o público vai conferir nos palcos: “É um espetáculo que vai chegar diretamente ao coração do público, não tenho dúvidas. Quando o espectador se reconhece no palco a montagem ganha um plus. Todos irão se emocionar e se divertir junto com os personagens. Se for mulher, vai se identificar na hora; se não, lembrará de alguém que conhece, com certeza”, vibra o diretor.


'Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos' estreia em São Paulo, no Teatro Procópio Ferreira, no dia 14 de Novembro. A temporada vai até 20 de Dezembro, com sessões de Quinta a Domingo. Os ingressos variam de R$ 50 a R$ 200 e podem ser comprados diretamente na bilheteria do teatro ou através do site ingressorapido.com.br



Pedro Almodóvar, cineasta espanhol, lançou em 1988 o filme que o fez conhecido em todo o mundo: “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos”. Por ele, foi indicado ao Oscar, ao Globo de Ouro e ao BAFTA na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
A história se passa em Madri, onde Pepa Marcos, uma atriz que está grávida mas ninguém sabe, é abandonada por Ivan, seu amante, e se desespera tentando encontrá-lo. Ela recebe a visita de Candela, uma amiga que se apaixonou por um desconhecido e agora que descobre que o amado é um terrorista xiita, teme ser presa. A mulher de Ivan, Lúcia, descobre a traição do marido e tenta matá-lo. Pepa quer fazer de tudo para salvar a vida de Ivan.
Almodóvar retratou no filme a alma das mulheres espanholas, que amam ao extremo e também por isso odeiam na mesma intensidade. O filme reflete a característica do Movida Madrileña, um movimento contracultura pós ditadura do general Franco, que governou a Espanha. Este movimento foi um misto de drogas, boêmia e liberdade sexual. Almodóvar também abusa das cores fortes no seu filme, bem como dos figurinos e cabelos típicos da época.

Fotos:


























Veja um pouco da coletiva de imprensa, e o recadinha que Nossa Estrela deixou pra gente

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Nossa Estrela Totia Meireles está concorrendo ao "Prêmio Arte Qualidade Brasil"

TEATRO – SÃO PAULO



Escolha os melhores do Teatro com Temporada em São Paulo em 2015, votem na Totia na Categoria MELHOR ATRIZ DE ESPETÁCULO TEATRAL MUSICAL, votem também em no Musical na qual ela participou "NINE - Um Musical Felliniano", nas Categorias "MELHOR ESPETÁCULO TEATRAL MUSICAL", "MELHOR DIREÇÃO DE ESPETÁCULO TEATRAL MUSICAL" votem na direção de Charles Möeller e Claudio Botelho que são os diretores de Nine.


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Encerramento de NINE - Um Musical Felliniano

Nesse domingo (08/11) foi a  última apresentação de NINE - Um Musical Felliniano na qual estrelava Nossa querida Totia Meireles







Com o Teatro cheio se encerrou mais uma etapa na carreira da Nossa Estrela, no Teatro Clara Nunes - Shopping da Gávea.

Vem aí: "Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos"

A peça "Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos" une lirismo e histeria 


Espetáculo conta a trama de desventuras das três mulheres com problemas amorosos
Em janeiro passado, Miguel Falabella fez uma rápida passagem por Londres, onde pesquisaria os cenários do musical Annie, que seria montado ao longo do ano, mas, por ora, está sem data prevista. Aproveitando uma brecha na agenda, ele foi assistir a outro espetáculo do gênero, Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos, inspirado no filme que tornou Pedro Almodóvar conhecido mundialmente, em 1988.
No intervalo, ele ligou para o produtor Sandro Chaim, que estava interessado em montar o musical no Brasil, com o próprio Falabella no comando artístico. “Eu disse a ele que não estava gostando de nada”, conta o ator/diretor. “Mas, antes que Sandro desanimasse totalmente, eu completei: ‘Vamos montar, pois já sei o que não fazer.”
O resultado estreia no dia 14 de novembro, no Teatro Procópio Ferreira. E ali está a essência do filme: a história de três mulheres com problemas amorosos se cruza e revela toda a complexidade dos relacionamentos e da vida feminina. Pepa (Marisa Orth), uma atriz que guarda em segredo sua gravidez, é abandonada pelo amante, Ivan (Juan Alba), e se vê desamparada. Candela (Helga Nemeczyk), sua melhor amiga, se apaixona por um terrorista e decide pedir ajuda à sua confidente, temendo parar na cadeia como cúmplice. Lúcia (Totia Meireles), mulher do amante de Pepa, resolve se vingar do ex­marido nos tribunais depois de ter sido deixada por ele. 
O musical não fez sucesso em Londres nem em Nova York. A justificativa é simples, segundo Falabella: “O inconsciente anglo­saxão não percebe que essa loucura vivida por essas mulheres não faz parte do universo de ingleses e americanos”, acredita. “Elas não são aquele tipo que, traídas, saem à noite atrás do marido ­ elas mandam o advogado fazer isso. São racionais, não passionais.” 
É justamente esse detalhe que Falabella considera decisivo sobre a expectativa de sucesso em relação à montagem brasileira. “Tenho certeza que o nosso público saberá fazer a leitura correta”, aposta.


Para isso, foi essencial a definição do elenco correto. E Falabella conta não ter tido problemas. “Marisa Orth já era almodovariana antes mesmo de conhecermos o Almodóvar, nos anos 1980”, brinca. “Além do excelente timing para essa comédia frenética, ela também sabe interpretar.”
Marisa concorda. “Gosto de fazer tipos patéticos como a Pepa, é um papel que nem sinto que estou interpretando”, conta a atriz, confortável em encontrar inspiração. “A minha Pepa tem um pouco de uma tia, outro tanto de uma amiga, enfim, de pessoas que conheço. Por isso que é tão natural.”
O que ela mais admira no musical é o amor descarado que Almodóvar devota às mulheres. “Há um carinho explícito, um tratamento gentil aos problemas apresentados pelas personagens femininas. Para se entender essa relação, é preciso acreditar que nada do que acontece em cena é anormal.”
O mesmo raciocínio é adotado por Totia Meireles, que vive Lúcia, a ex­mulher de Ivan que ficou duas décadas presa por causa dele e agora, liberta, busca vingança. “A loucura de Lúcia é diferente da de Pepa”, acredita. “Enquanto a amiga é naturalmente louca, Lúcia é uma louca de remédio, graças à enorme medicação que ela toma ao longo do dia.”
Para compor seu personagem, uma mulher imprevisível, que alterna carinho com sopapos em apenas um segundo, Totia passou a acreditar que uma mulher abandonada é capaz de fazer qualquer ato. “Ela pode tudo; para uma louca, não há limites”, afirma ela, que tem um grande e belo número solo: no tribunal, Lúcia não pede uma indenização em dinheiro. “Quero os 20 anos que perdi na prisão”, diz, categórica. “É uma exigência absurda, pois não se recupera tempo, mas, como temos a mesma latinidade de Almodóvar, é possível entender essa reivindicação.”


Experiente em musicais ­ protagonizou Gypsy, em 2010, e ofereceu uma interpretação antológica ­, Totia conta ter estranhado as canções de Mulheres..., criadas por David Yazbek. “São todas tortas, ou seja, as notas não são óbvias ­ quando se espera que vá para o que seria um caminho natural, a melodia surpreende e vai para outro lado. Isso exigiu ensaios mais demorados.”
Falabella, que assina a versão brasileira, concorda. “Yazbek entende de música latina, assim, o espetáculo é recheado de bossa nova, rumbas, mambos. Mas são canções sofisticadas, próprias para um musical, ou seja, ajudam a contar a história. Isso tornou o trabalho ainda mais difícil.”
Juan Alba, que vive Ivan e aparece menos no primeiro ato (“Ele é mais motivo de conversa entre as mulheres”), também buscou novos caminhos vocais para o papel. “Ivan tem um tom mais grave, do qual não estou habituado”, explica o ator, que criou um carinho especial pelo personagem. “Ele é um cafajeste, mas é também um homem carinhoso ­ esse tempero latino é o diferencial do espetáculo.”
Ao observar o texto de Jeffrey Lane, inspirado no original de Almodóvar, Alba notou momentos visionários. “O filme é da década de 1980, mas já mostrava como os relacionamentos são fugazes, precárias, exatamente o que acontece nos dias atuais, quando a tecnologia cada vez mais avançada obriga as pessoas a viverem realmente à beira de um ataque de nervos”, observa. “É comum a loucura compensar a carência afetiva, seja pessoal, seja no trabalho.”
De fato, o tom é tão moderno que Miguel Falabella não se preocupou em atualizar e abrasileirar a versão que estreia aqui, o que habitualmente faz. “A trama se passa em Madri e em 1987, como no filme”, anuncia ele que, ao contrário da montagem inglesa, marcada por cenários minimalistas e figurinos em tom pastel, apostou na explosão das cores fortes, às vezes berrantes até demais, das roupas, além dos penteados cafonas, típicos daquela década. Foi essa orientação que passou para o figurinista Fabio Namatame e o coreógrafo J. C. Serroni.
“Mesmo se passando na Espanha, a história tem elementos que faz lembrar São Paulo ou Rio de Janeiro”, acredita ele. De fato, Almodóvar retrata a Madri pós­ditadura franquista do início dos anos 1980, quando a resposta ao sufoco se traduziu em uma mistura de drogas, boemia e liberalidade sexual. Era a chamada Movida Madrileña, movimento de contracultura que marcou os anos de transição.
Assim, não é de se estranhar que, em Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos, não faltem a histeria, a obsessão e o drama de mulheres intensas e cheias de personalidade que chegam ao seu limite psicológico. “É algo risível, mas profundamente humano”, define Falabella.



MULHERES À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS
Teatro Procópio Ferreira. Rua Augusta, 2.823, tel. 4003­1212. 
5ª e 6ª, 21h; sáb., 17h e 21h; dom., 16h. R$ 50/ R$ 200. Até 14/2. Estreia em 14/11

ATUAÇÕES DE DESTAQUE
1) no solo de Helga Nemeczyk, que vive Candela, melhor amiga de Pepa: desesperada, ela deixa uma série de mensagens na secretária eletrônica, que Helga revela em uma canção de fôlego e plena de dramaturgia.
2) no casal Carlos (Daniel Torres), filho de Lúcia, e Marisa (Carla Vazquez), que se envolve na confusão quando ela bebe, por engano, um sonífero preparado por Pepa.
3) na variação de ritmos do espetáculo, que conta com a direção musical de André Cortada: da bossa nova para o rambo, bastam alguns segundos.
4) na atuação de Ivan Parente, especialmente quando, no início do espetáculo, apresenta a tresloucada Madri de 1987 no papel de um motorista de táxi.
5) no humor nervoso e preciso de Marisa Orth e Totia Meireles ­ no papel de duas mulheres que explodem por qualquer motivo, elas revelam o timing perfeito de como se fazer graça.
6) no adorável canalha vivido por Juan Alba: mesmo errado, Ivan convence de seus motivos.

Compre seus ingressos aqui

Fonte: Estadão
Leia Mais:http://cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,peca-mulheres-a-beira-de-um-ataque-de-nervos-une-lirismo-e-histeria,10000000968
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