Vem aí: "Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos"

A peça "Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos" une lirismo e histeria 


Espetáculo conta a trama de desventuras das três mulheres com problemas amorosos
Em janeiro passado, Miguel Falabella fez uma rápida passagem por Londres, onde pesquisaria os cenários do musical Annie, que seria montado ao longo do ano, mas, por ora, está sem data prevista. Aproveitando uma brecha na agenda, ele foi assistir a outro espetáculo do gênero, Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos, inspirado no filme que tornou Pedro Almodóvar conhecido mundialmente, em 1988.
No intervalo, ele ligou para o produtor Sandro Chaim, que estava interessado em montar o musical no Brasil, com o próprio Falabella no comando artístico. “Eu disse a ele que não estava gostando de nada”, conta o ator/diretor. “Mas, antes que Sandro desanimasse totalmente, eu completei: ‘Vamos montar, pois já sei o que não fazer.”
O resultado estreia no dia 14 de novembro, no Teatro Procópio Ferreira. E ali está a essência do filme: a história de três mulheres com problemas amorosos se cruza e revela toda a complexidade dos relacionamentos e da vida feminina. Pepa (Marisa Orth), uma atriz que guarda em segredo sua gravidez, é abandonada pelo amante, Ivan (Juan Alba), e se vê desamparada. Candela (Helga Nemeczyk), sua melhor amiga, se apaixona por um terrorista e decide pedir ajuda à sua confidente, temendo parar na cadeia como cúmplice. Lúcia (Totia Meireles), mulher do amante de Pepa, resolve se vingar do ex­marido nos tribunais depois de ter sido deixada por ele. 
O musical não fez sucesso em Londres nem em Nova York. A justificativa é simples, segundo Falabella: “O inconsciente anglo­saxão não percebe que essa loucura vivida por essas mulheres não faz parte do universo de ingleses e americanos”, acredita. “Elas não são aquele tipo que, traídas, saem à noite atrás do marido ­ elas mandam o advogado fazer isso. São racionais, não passionais.” 
É justamente esse detalhe que Falabella considera decisivo sobre a expectativa de sucesso em relação à montagem brasileira. “Tenho certeza que o nosso público saberá fazer a leitura correta”, aposta.


Para isso, foi essencial a definição do elenco correto. E Falabella conta não ter tido problemas. “Marisa Orth já era almodovariana antes mesmo de conhecermos o Almodóvar, nos anos 1980”, brinca. “Além do excelente timing para essa comédia frenética, ela também sabe interpretar.”
Marisa concorda. “Gosto de fazer tipos patéticos como a Pepa, é um papel que nem sinto que estou interpretando”, conta a atriz, confortável em encontrar inspiração. “A minha Pepa tem um pouco de uma tia, outro tanto de uma amiga, enfim, de pessoas que conheço. Por isso que é tão natural.”
O que ela mais admira no musical é o amor descarado que Almodóvar devota às mulheres. “Há um carinho explícito, um tratamento gentil aos problemas apresentados pelas personagens femininas. Para se entender essa relação, é preciso acreditar que nada do que acontece em cena é anormal.”
O mesmo raciocínio é adotado por Totia Meireles, que vive Lúcia, a ex­mulher de Ivan que ficou duas décadas presa por causa dele e agora, liberta, busca vingança. “A loucura de Lúcia é diferente da de Pepa”, acredita. “Enquanto a amiga é naturalmente louca, Lúcia é uma louca de remédio, graças à enorme medicação que ela toma ao longo do dia.”
Para compor seu personagem, uma mulher imprevisível, que alterna carinho com sopapos em apenas um segundo, Totia passou a acreditar que uma mulher abandonada é capaz de fazer qualquer ato. “Ela pode tudo; para uma louca, não há limites”, afirma ela, que tem um grande e belo número solo: no tribunal, Lúcia não pede uma indenização em dinheiro. “Quero os 20 anos que perdi na prisão”, diz, categórica. “É uma exigência absurda, pois não se recupera tempo, mas, como temos a mesma latinidade de Almodóvar, é possível entender essa reivindicação.”


Experiente em musicais ­ protagonizou Gypsy, em 2010, e ofereceu uma interpretação antológica ­, Totia conta ter estranhado as canções de Mulheres..., criadas por David Yazbek. “São todas tortas, ou seja, as notas não são óbvias ­ quando se espera que vá para o que seria um caminho natural, a melodia surpreende e vai para outro lado. Isso exigiu ensaios mais demorados.”
Falabella, que assina a versão brasileira, concorda. “Yazbek entende de música latina, assim, o espetáculo é recheado de bossa nova, rumbas, mambos. Mas são canções sofisticadas, próprias para um musical, ou seja, ajudam a contar a história. Isso tornou o trabalho ainda mais difícil.”
Juan Alba, que vive Ivan e aparece menos no primeiro ato (“Ele é mais motivo de conversa entre as mulheres”), também buscou novos caminhos vocais para o papel. “Ivan tem um tom mais grave, do qual não estou habituado”, explica o ator, que criou um carinho especial pelo personagem. “Ele é um cafajeste, mas é também um homem carinhoso ­ esse tempero latino é o diferencial do espetáculo.”
Ao observar o texto de Jeffrey Lane, inspirado no original de Almodóvar, Alba notou momentos visionários. “O filme é da década de 1980, mas já mostrava como os relacionamentos são fugazes, precárias, exatamente o que acontece nos dias atuais, quando a tecnologia cada vez mais avançada obriga as pessoas a viverem realmente à beira de um ataque de nervos”, observa. “É comum a loucura compensar a carência afetiva, seja pessoal, seja no trabalho.”
De fato, o tom é tão moderno que Miguel Falabella não se preocupou em atualizar e abrasileirar a versão que estreia aqui, o que habitualmente faz. “A trama se passa em Madri e em 1987, como no filme”, anuncia ele que, ao contrário da montagem inglesa, marcada por cenários minimalistas e figurinos em tom pastel, apostou na explosão das cores fortes, às vezes berrantes até demais, das roupas, além dos penteados cafonas, típicos daquela década. Foi essa orientação que passou para o figurinista Fabio Namatame e o coreógrafo J. C. Serroni.
“Mesmo se passando na Espanha, a história tem elementos que faz lembrar São Paulo ou Rio de Janeiro”, acredita ele. De fato, Almodóvar retrata a Madri pós­ditadura franquista do início dos anos 1980, quando a resposta ao sufoco se traduziu em uma mistura de drogas, boemia e liberalidade sexual. Era a chamada Movida Madrileña, movimento de contracultura que marcou os anos de transição.
Assim, não é de se estranhar que, em Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos, não faltem a histeria, a obsessão e o drama de mulheres intensas e cheias de personalidade que chegam ao seu limite psicológico. “É algo risível, mas profundamente humano”, define Falabella.



MULHERES À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS
Teatro Procópio Ferreira. Rua Augusta, 2.823, tel. 4003­1212. 
5ª e 6ª, 21h; sáb., 17h e 21h; dom., 16h. R$ 50/ R$ 200. Até 14/2. Estreia em 14/11

ATUAÇÕES DE DESTAQUE
1) no solo de Helga Nemeczyk, que vive Candela, melhor amiga de Pepa: desesperada, ela deixa uma série de mensagens na secretária eletrônica, que Helga revela em uma canção de fôlego e plena de dramaturgia.
2) no casal Carlos (Daniel Torres), filho de Lúcia, e Marisa (Carla Vazquez), que se envolve na confusão quando ela bebe, por engano, um sonífero preparado por Pepa.
3) na variação de ritmos do espetáculo, que conta com a direção musical de André Cortada: da bossa nova para o rambo, bastam alguns segundos.
4) na atuação de Ivan Parente, especialmente quando, no início do espetáculo, apresenta a tresloucada Madri de 1987 no papel de um motorista de táxi.
5) no humor nervoso e preciso de Marisa Orth e Totia Meireles ­ no papel de duas mulheres que explodem por qualquer motivo, elas revelam o timing perfeito de como se fazer graça.
6) no adorável canalha vivido por Juan Alba: mesmo errado, Ivan convence de seus motivos.

Compre seus ingressos aqui

Fonte: Estadão
Leia Mais:http://cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,peca-mulheres-a-beira-de-um-ataque-de-nervos-une-lirismo-e-histeria,10000000968
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‘Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos’ com Nossa Estrela Totia Meireles

Estreia no dia 14/11 no Tearo Procópio Ferreira em São Paulo


NINE É DEZ! TOTIA MEIRELES ROUBA CENA E O MUSICAL TEM MAIS QUE NOVE MOTIVOS PARA ARREBATAR

Qualidade da encenação consegue até mesmo superar a poesia da inspiração no universo onírico de Federico Fellini


Nine  um musical felliniano é ótima razão para alguém, que porventura ainda tenha alguma resistência a assistir a este tipo de espetáculo, ir correndo ao teatro. Redondo do início ao fim, apresenta ótima encenação, roteiro bem orquestrado, músicas que ficam martelando na cabeça, coreografias sensacionais e qualidade visual impecável. Tendo estreado na Broadway no início dos anos oitenta, com texto de Arthur Kopit e canções de Maury Yeston, virou filme em 2009 sob a batuta de Rob Marshall (“Chicago”), com elenco estelar – Daniel Day LewisNicole KidmanJudy DenchSophia LorenPenélope Cruz e outras. O longa não foi tão bem recebido assim pela crítica, embora tenha seus méritos, entre os quais o de catapultar o musical ao estrelato entre o grande público. Afinal, não se trata de uma obra “fácil”. Em cena, a plateia não assiste a uma menina levada por um tornado a uma terra mágica distante, nem a uma noviça que, ao cuidar da prole de um austero militar austríaco, se apaixona por este para viver um romance água com açúcar. “Nine” não é história adocicada para todas as idades, mas trama adulta na qual questões de cunho moral judaico-cristão como adultério, vaidade e superego encontram-se algumas centenas de metros abaixo daquilo que importa: a criatividade de um gênio do cinema ameaçando submergir em mar revolto.
A história, livremente adaptada da obra de Federico Fellini a partir de sua própria personalidade magnética e em cima da pérola da Sétima Arte 8 1/2“, narra a crise criativa de um cineasta que se confunde com o turbilhão emocional de sua vida pessoal. Nesse âmbito, até mesmo a duração da peça (em dois atos, o primeiro maior e mais contundente, o segundo no timing certo, não tão bom quanto o primeiro, mas com final delicioso), mais a delirante música – com sonoridade nitidamente inspirada no legado de Nino Rota, colaborador habitual de Fellini e também responsável pela aura que seus filmes carregam – é o primeiro atrativo para segurar o público na cadeira em uma bem amarrada sequência de cenas faladas e números musicais. Com anos de estrada, a dupla Charles Möeller e Claudio Botelho faz parecer que aquilo que flui lindamente no palco foi fácil de fazer, ainda que se desconfie de que eles devem ter comido um dobrado para chegar à excelência desse resultado, como uma dançinha qualquer de Fred Astaire a qual, olhando na tela, faz todos crerem que o astro tocava tudo com o pé nas costas. Essa é a principal magia de “Nine”, a despeito do universo delirante de Fellini.

Nem é preciso falar que a iluminação de Paulo César Medeiros (um gênio, sempre!) e a boa cenografia deRogério Falcão funcionam que é uma beleza! Mas surpreende o figurino de Lino Villaventura. Fashion designerdo primeiríssimo escalão, havia a curiosidade de saber se a sua forte identidade enquanto criador poderia de alguma forma sobrepujar a necessidade de elaborar o visual de cada personagem, considerando que o universo felliniano trabalha com arquétipos e mesmo levando em conta que não é nem de longe a primeira vez que o estilista cria para o palco. Mas Lino é Lino. É delicioso conferir que o seu repertório de nervuras, drapeados, pregas, repuxados e rebordados contribui tão bem para acentuar o redemoinho que se passa na cabeça do personagem central. E, se a vida se confunde com a obra do protagonista – e as figuras da sua trajetória também são criaturas da própria cabeça, moldadas e forjadas pela sua imaginação –, natural que os respectivos figurinos exalem esse aroma de inconstância emocional através de detalhes de confecção que só poderiam sair da mente privilegiada de Lino Villaventura, que ainda consegue a façanha de adaptar cada croqui lindamente para os diferentes shapes das atrizes.




Completando tudo, o belíssimo trabalho de visagismo de Beto Carramanhos contribui para a máscara dos atores, acentuando o clima onírico geral. Ele soube captar o olhar de criança exercido por Federico Fellini ao largo de sua existência, o de alguém modelado pela infância passada em Rimini – cidade costeira na Itália e balneário chique nos anos tenros do diretor – no qual a galeria de personagens que surgiam no vai-vem dos transatlânticos art déco era tão observada quanto a sucessão de tipos grotescos dos circos e parques de diversão mambembes que acampavam nos arredores da cidade. Esse manancial de criaturas igualmente luxuosas e bizarras se tornou inesgotável fonte de inspiração para Fellini em sua filmografia e Beto consegue transitar entre o burlesco e a poesia com aura retrô em seu trabalho de caracterização na peça.
As coreografias de Alonso Barros e Charles Möeller, se não são inovadoras (e nem precisariam ser! Por quê, afinal das contas?!?), dão cabo lindamente da missão de narrar a história. Os desenhos coreográficos ocupam muito bem o palco e as marcações de cena são de dar água na boca, com nítida inspiração no catwalk das top models. Quer mais circo atualmente do que as semanas de moda? Aliás, as referências em Bob Fosse são notórias e abrilhantam o resultado.



Somam-se ao trabalho de movimento o ótimo design de som de Ademir Moraes Jr. e a direção musical e regência de Paulo Nogueira, responsáveis em boa parte pelo envolvimento do público que, diante da música bem sincopada, chega a bater palmas como se estivesse num circo. Tudo o que se espera de Fellini, aliás.
Intérprete de Guido Contini (o diretor), Nicola Lama consegue a façanha de ficar o tempo inteiro em cena sem perder o fio da meada, mesmo com a sucessão de tipos peculiares que brotam no palco, como se surgissem de sua imaginação. Ele atua muito bem, dança muito bem (sem esquecer o personagem, um mérito!), canta muito bem e consegue dar cabo das duas horas de peça. Seu ponto forte: o talento para compor personagem. A alternância entre a eterna postura de menino e a virilidade masculina de quem projeta os quadris para a frente, como se fosse um garanhão prestes a papar todas as mulheres, fica visível e a coexistência entre o garoto que espera a aprovação materna e o homem maduro em dilema interior fica clara desde os primeiros minutos.
Como se fosse um Zorba, um grego que concilia a alegria de viver com o aspecto mais visceral (e contraditório) da condição humana. É soberba a forma com que Nicola roda os ombros para frente o tempo todo, dando a entender que a neurose – que também é matéria-prima para a genialidade – grita.


Entre o elenco, Totia Meireles rouba a cena. “Ela não é uma qualquer”, como diria Claudia Raia, e já surpreendia plateias em meados dos anos 1980 quando dividia com esta a Sheila da antológica montagem de“Chorus Line“ em encenação que ainda trazia no casting baluartes como Roberto Lima, Rubens Gabira, Thales Pan Chacon e Sheila Mattos. Agora, no papel da produtora Lili La Fleur, ela engole todos como se fosse um Saturno pronto para devorar divindades olimpianas. Impossível tirar os olhos dela, que pinta e borda.


Aliás, entidades dos palcos como Malu Rodrigues e Myra Ruiz também saem na frente com interpretações deliciosas aliadas a vozes deslumbrantes. Entre as que vêm da atuação, mas ainda não possuem tarimba de musical, Carol Castro segura muito bem o papel, auxiliada pela semelhança física entre ela e Marion Cotillard, que faz a esposa do diretor no cinema. E ainda arrasa em um número de dança. Karen Junqueira imprime atmosfera mágica à musa do cineasta e causa boa impressão quando se arrisca nos vocais. E Letícia Birkheuerse vale da vivência como top model internacional para evoluir bem nas marcações de palco, sabendo aproveitar o figurino como ninguém, mas a sua editora da Vogue – aliada à sua inexperiência nesse tipo de espetáculo – não permite outros voos.



Na difícil tarefa de substituir o furacão Beatriz Seagall, que iniciou a temporada paulista e precisou se afastar da produção, Sonia Clara impressiona como a mãe do protagonista, a começar pelas ótimas expressão facial e projeção de voz que dizem tudo. Para quem se acostumou com a presença da estrela nas novelas da TV Manchete ou nas realizações globais de Silvio de Abreu e Janete Clair, é um alento rever seu talento, ainda mais agora conferindo que o tempo lhe fez bem. O carão de diva italiana, a la Sophia Loren ou Claudia Cardinale, só contribui para o seu bom desempenho e para o conjunto da peça.
Em tempo: impossível não terminar este artigo sem destacar a presença no palco de Luiz Felipe Mello, que interpreta o Guido Contini criança. Além da afinação na hora de soltar a voz, a atuação brilhante pode fazê-lo ser comparado com o Jackie Coogan de “O Garoto” (The Kid, de Charles Chaplin, 1921). Não é exagero…

Fonte: ÁS NA MANGA

‘Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos’ com Nossa Estrela Totia Meireles


A montagem brasileira está sendo dirigida por Miguel Falabella, e estreia em Novembro no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo. O espetáculo tem direção musical de André Cortada e coreografias de Fernanda Chamma.
A montagem original estreou em Nova York em 2010, mas foi rejeitada pela crítica e saiu de cartaz antes do previsto. Em janeiro de 2015, uma nova versão estreou em Londres no teatro Playhouse, no West End.
Na montagem brasileira, Marisa Orth fará o papel de Pepa (vivida por Carmen Maura no filme), Totia Meirelles será Lucía (Julieta Serrano no filme) e Juan Alba viverá Ivan, casado com Lucía e amante de Pepa. O elenco conta ainda com mais 12 atores e atrizes.

3 anos do Nossa Fã Cube Estrela Totia Meireles


Poxa, como o tempo voa, meu Deus!
Parece que foi ontem que começamos e sem rumo essa trajetória que eu nunca imaginara ser tão extensa. Acho que quando realmente temos amor por alguém, resultados como este blog acontecem naturalmente com o tempo. Nunca pensamos que poderíamos chegar a atingir tantos fãs com as notícias, fotos e vídeos de Totia Meireles que aqui são postadas, a partir da equipe mais linda do mundo, formada por Gisele, Naty e William, ADM’s do blog. Quando imaginamos que nos interessaríamos em formar uma equipe para criar esse Fã Clube que é tão lindo? Dividir um sonho que se tornou realidade com pessoas que amam a mesma Estrela que é uma das coisas mais gratificantes do mundo. Hoje só queremos agradecer a todos vocês que sempre, quando ligam seus computadores e abrem seus navegadores, correm pra cá ver as notícias sobre a nossa Estrela, a vocês que passam horas e horas navegando por nossas páginas e a vocês que dão apenas uma olhadinha rápida pra se atualizar por falta de tempo. Hoje, eu só queremos com essa mensagem, poder atingir o número máximo de fãs que nos prestigiam sempre, mesmo sem sequer nos conhecer pessoalmente, porque é por conta de vocês, exclusivamente, que hoje completamos 3 anos online!
Afinal, se não fosse pra vocês, pra quem postaríamos notícias?
Vocês, fãs de Totia Meireles, são a melhor e maior parte do Estrela Totia Meireles. Nós queremos que soubessem disso. Espero que ano que vem, possamos novamente vimos aqui escrever palavras de agradecimento, pois com certeza teremos o maior prazer em fazer isto. Muito Obrigado!!!

Nossa Estrela Totia Meireles: sobre como ser gostosa aos 57. À entrevista!


Totia Meireles aparece só de lingerie e meia arrastão em “Nine”, musical que ganhou montagem brasileira pelas mãos da dupla Charles Moeller e Claudio Botelho e estreou nessa quinta-feira sua temporada carioca, no Shopping da Gávea. Glamurama ficou de queixo caído com a boa forma da atriz – prestes a completar 57 anos, neste domingo, data que será comemorada… No palco. À entrevista! (por Michelle Licory)
Ex-vedete, meio mafiosa
“Interpreto a produtora do filme que o Guido [protagonista] está tentando fazer. É uma mulher muito dura, muito rígida com ele, e ao mesmo tempo ela é bastante glamurosa porque no passado foi uma vedete do cabaré Folies Bergère, onde ele a conheceu, com apenas 8 anos. Então ela é importante para ele, marcou e  foi uma centelha para essas loucuras dele. E ela ainda é meio mafiosa, cobra do Guido. Ele está a enlouquecendo e ela o enlouquece porque já deu o dinheiro e ele não tem filme, fala que detesta musical, mas ela diz que quer que o longa seja musical”.
“Fica tudo meio murcho”
“Eu sou cria do balé, fiz minha vida inteira, ainda faço aula de vez em quando. Fui bailarina antes de ser atriz, então a memória muscular dá uma ajuda. E malho, corro atrás. Com quase 60 tem que ser assim. Orgulho feminino? Na verdade, a gente sempre tem um pé atrás… ‘Ah não, estou meio gorda’. Aí fecho a boca… Mas é bom me apresentar com esse figurino e receber esse tipo de elogio [pelo corpo em forma] de uma pessoa novinha. Ai, que bom. Linda, eu? Então está valendo a pena. Na temporada de São Paulo eu estava mais magrinha. Agora estou com aqueles dois quilos acima chatos que fazem a diferença. Mas depois de uma certa idade, não dá para querer ficar magérrima. Primeiro porque a gente não consegue e segundo porque fica tudo meio murcho. Nunca fui magra, sempre fui normal. Gostosa? É, a gente usa essa desculpa… ”
Fellini x Almodóvar
“Estou aqui nesse universo do Fellini, inspirado no filme ‘Oito e Meio’, e é tudo tão mágico. Foi feito há tanto tempo, nos anos 60, mas as relações não mudam. Nosso musical tem uma roupagem diferente do filme, e assim a gente consegue entender mais a cabeça desse cineasta maluco e a relação dele com as mulheres: a prostituta, a mãe, a produtora, a esposa. Meu personagem é a junção de dois papeis do filme, que assisti, claro. E vi as montagens da Broadway e de Londres. A gente olha tudo, mas acaba fazendo o nosso, coloca nossa brasilidade. Ao mesmo tempo, estou ensaiando a versão do Miguel Falabella de ‘Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos’, do Almodóvar, então são dois homens loucos na minha vida agora. A Marisa Orth também vai estar na peça”.
Teatro Clara Nunes (Shopping da Gávea – R. Marquês de São Vicente, 52 – Gávea, Rio de Janeiro)
Duração 135 minutos
08/10 até 08/11
Quinta, Sexta e Sábado – 21h; Domingo – 19h
$90 / $120

Adquira seus ingressos Aqui

Fonte: Glamurama

Homenagem ao Aniversário da Nossa Estrela Totia Meireles



Ela nasceu sobre o olhar das estrelas,Foi referendada pela lua Cresceu sobre a Luz do sol Desenvolveu-se sobre a Magnitude dos astros.Ela fez da sua vida magiaEncontrou o amor onde só a havia dor Transformou sua saudade em felicidade Ela poderia ser uma triste canção Mas sua emoção e paixão fizeramCom que as notas musicais de sua vida fossem leves e felizes.E em falar em leveza, ela fez com que sua tristeza se transformasse em sua maior riqueza.Ainda que as vezes sua alegria seja triste,Ela em sua infinita ternura encontra motivos nas pequenas coisas, nos pequenos atos,nos pequenos gestos, para ser feliz. Por isso, feliz do dia em que você nasceuFeliz daquele que tem a oportunidade de te conhecerFeliz daquele que tem o seu amorFeliz daquele que pode estar com você hojeFeliz do seu aniversário. Feliz do dia 11 de Outubro, que pode radiar junto a você.Feliz aniversario Maria Elvira Meireles, feliz aniversario a nossa Estrela Totia

Vídeo de Homenagem para nossa Estrela




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Faz alguns anos que Deus te enviou a terra , para iluminar a todos com a sua presença , e neste dia mais que especial , quero te desejar um feliz aniversario .
Parabéns muitas felicidades e muitos anos de vida !!!
                
  Amanda Gomes

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Hoje uma linda Estrela completa mais um ano de vida, desde seu nascimento esse dia se tornou o dia das Estrela, o céu fica todo Estrelado e iluminado, ao olhar para o céu lembro-me do seu sorriso tão lindo, meigo e cativante, que me  faz brindar junto com as Estrela do céu essa data tão linda que é o aniversário da  minha querida e amada Totia Meireles, pessoa iluminada que me motiva cada dia quando a vejo na TV ou no Teatro seu jeitinho tão alegre de ser, que me mostra o quão é lindo e inspirador dar vida as suas personagens, que cada dia que a vejo brilhar me despertar o quanto  a amo, e quando esta ao meu lado me mostra o quanto nós fãs somos importantes em sua vida e nos mostra o carinho que é seguir sua carreira.
Parabéns  Estrela que caia chuva de bênçãos em sua vida, que você continue transmitindo esse amor que me faz amar cada dia mais e mais.                              
   Gisele de Jesus

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O seu sorriso é perfeito, os seus olhos são mágicos que me fazem chorar. Totia, você é muito mais que importante pra mim, e eu não sei o porquê eu te escolhi. Quando ouço a sua voz, isso me acalma me faz ver o mundo de outra maneira e eu gosto de sentir isso... Só de tocar no seu nome, meus olhos já começam a encher de lágrimas, porque você tem que estar tão longe? Mais ouvindo sua voz eu te sinto tão perto de mim. Parece besteira, outros até dizem, não sei porque faz isso se ela nem sabe que você existe. É simplesmente por isso, ela sabe que tem 1 milhão de fãs e eu estou nesse meio SIM ! Só que ela não me conhece e do mesmo jeito consegue me transmitir alegria, mesmo tão longe e é por isso que eu amo ela. Como uma pessoa pode fazer isso? Eu não entendo... E não fui eu que te escolhi, foi o meu coração. E ele sempre diz que eu tenho que te amar mesmo quando você faz suas coisas erradas e que eu tenho que sempre seguir em frente te apoiando cada vez mais.. Eu não me canso de todos os dias, procurar noticias suas, não importa se são boas ou ruins só quero saber se está tudo bem... Isso já me acalma completamente, só quero que dentro de mim, eu sinta que você está comigo e ai sim está tudo bem. O meu desejo é te ver, muito perto ou mesmo longe. Não importa. Eu lutarei por você até o fim, até o meu coração dizer, chega é só até aqui que poderemos batalhar juntos. Mais saiba que o meu amor por ti, é muito puro e verdadeiro e fiel, eu sempre vou te amar até a minha morte, ou talvez até depois disso.

Karina Dos Santos
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Feliz aniversario meu anjo que  Deus continue te iluminando cada dia mais saiba que te amo muito. Você sempre esta no meu coração na onde eu estiver você estará comigo  você é e sera sempre  minha diva.
 Te amo muito Minha Estrela Totia Meireles, Minha Diva.
Maria de Fátima 
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Totia o que dizer sobre você. Você uma pessoa que eu nem conheço e que eu quero tão bem, quero te desejar muita paz, amor, luz, paz de espírito, um lindo caminho, e por que não mais sucesso? Pois você merece tudo do bom e do melhor, que você continue sempre sendo, essa mulher linda e maravilhosa, que tu cresça cada dia mais, não só em bens materiais, mas também cresça espiritualmente, que sua carreira floresça cada dia mais, que sua vida pessoal seja mais iluminada. Enfim, não sei mais como expressar como eu te quero bem, e como te amo. Parabéns! Deus te abençoe hoje e sempre..... E por favor viva mais 100 anos! Te adoro Totia, minha Maria Elvira! 

Maryanara Dutra
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Ela nasceu sobre o brilho das estrelas, a iluminar seu sorriso, nasceu com a ternura em seus gestos. Alegria em seu ser. Magia em seu sorriso que ilumina tudo. Falta palavra para descrever você. Hoje só quero contemplar o vento que em forma de melodia sobrou seu nome aos meus ouvindo que entregaram direto ao meu coração. 
Você entrou dele e mudou o para sempre, me fez descobrir um amor imenso puro e verdadeiro.
E hoje eu não posso deixar de agradecer a lua por deixar você brilha, ao sol por refletir seu sorriso. E a Deus por ter criado você, e de me deixar pode te amar.
Feliz aniversario minha Estrela, toda a felicidade do mundo, pois és merecedora. Que seu dia seja iluminado como você. Quero-te muito!!!
Parabéns Estrela Totia
Naty Raio de Luz

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Não apenas no dia de hoje, que é tão especial, mas em todos os dias te desejo muita saúde, paz, amor, mais sucesso e toda felicidade do mundo. Bênçãos infinitas em sua vida, que esse lindo sorriso, sua humildade e carisma permaneça sempre em você, orgulho de ser mais que fã da artista Totia, mas de ser fã também da pessoa que você é. Beijo carinhoso, 
Tayla Roberta





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Eu não sei muito bem o que falar para esta estrela... São inúmeros os motivos que me fazem admirar essa mulher de luz, carisma e talento. Totia permitir que façamos parte de sua carreira é um presente para nós. Agora neste blog/fã clube eu quero retribuir de coração este presente, levando até vc todo o carinho de milhares de fãs, e um carinho enorme deste pequeno fã. PARABÉNS Totia que o seu caminho continue sendo traçado na beleza de ser como vc já é... UMA ESTRELA de brilho intenso que ilumina a todos que por                                                         ti, te admira. Abraços e um ótimo aniversário

Ian Santos Rosa