Crítica: Cinderella, o Musical

Confesso que fiquei surpreso quando soube que Charles Möeller e Claudio Botelho assinariam a direção de “Cinderella, o Musical”. A produção estava sendo acompanhada pelo meio teatral com especial atenção tais os percalços enfrentados até que ganhasse finalmente sua estreia, no último dia 11 de março no Teatro Alfa, São Paulo.
Com produção assinada por Renata Borges Pimenta e autorização para captar R$ 15 milhões pela Lei Rouanet, ganhou desde seu início destaque na mídia, começando pela longa matéria no “Fantástico” em outubro sobre suas audições para a escolha da atriz que faria o tão cobiçado papel-título. Nesse transcurso alguns diretores assumiram e abandonaram o comando do projeto, como Ernesto Piccolo, que saiu da produção atirando para todos os lados, e mais recentemente Ulisses Cruz, cuja escalação nunca entendi. Atrizes foram igualmente contratadas e posteriormente deixaram a produção, como Cassia Kiss e Sabrina Korgut. No último momento chegou a informação que Möeller e Botelho estariam negociando sua entrada no esptáculo. Imaginei que era cortina de fumaça e que a dupla não fosse topar empreitada tão arriscada. Mas toparam! Em 28 de janeiro foram anunciados oficialmente.
Charles Möeller e Claudio Botelho embarcaram para São Paulo levando consigo alguns fieis colaboradores como Rogério Falcão, Carol Lobato, Tina Salles, Beto Carramanhos, Lorena Morais, entre outros. Começaram então a colocar de pé a versão Möeller & Botelho para “Cinderella, o Musical“.
O espetáculo reunia todos os ingredientes para se transformar numa acidental versão teatral de “Crônica de uma Morte Anunciada”. É justamente nessas horas que se sente o peso de 25 anos de uma carreira sólida, em que a realização de dezenas de sucessos com textos de alto grau de complexidade não é obra de um mero acaso. Charles Möeller e Claudio Botelho venceram o desafio que se propuseram e fizeram de “Cinderella, o Musical” um espetáculo do mais alto nível de refinamento artístico.
A história da menina que passa a vida sendo humilhada, maltratada e subjugada pela madrasta após a morte do pai e que a partir do encontro com um Príncipe vê sua perspectiva de vida mudar, tem uma origem muito mais remota que a versão final de Charles Perrault e mesmo dos irmãos Grimm. Registros existem desde a China antiga com Yeh-Shen e mesmo Rhodopis(a menina das bochechas vermelhas) na Grécia, ganhando uma enorme difusão a partir da tradição oral na Europa medieval. As versões definitivas são atribuídas a Perrault e aos Irmãos Grimm, sendo que em ambas existem consideráveis diferenças, como a inexistência da figura da fada madrinha na obra dos Irmãos Grimm. Essa história que há séculos reside no inconsciente feminino se rende as mais diversas camadas e leituras, com infinitas possibilidades de construção.
A versão que ora se apresenta é calcada na adaptação de Perrault, “Cendrillon, ou la Petite Pantoufle de Verre”, que ganhou letras de Oscar Hammerstein e música de Richard Rodgers em 1957 para um especial na TV norte-americana CBS, com Julie Andrews no papel-título. Sua estreia nos palcos aconteceu dm 1958 em Londres, tendo recebido uma atualização em 2013 na Broadway com um novo libreto escrito por Douglas Carter Beane.
O libreto de Beane subverte adoravelmente a mera visão de uma donzela passiva de sua Cinderella, delineando-a com uma visão curiosa sobre o mundo injusto ao seu redor e de um maior sentido de humanidade, sem que o conto-de-fadas perca necessariamente seu espaço. Ao mesmo tempo busca uma essência mais próxima do original, como pode ser observado nos contornos adotados pela Madrasta e pelas irmãs, retirando uma dose do peso puramente maniqueísta utilizados pela Disney, mas sem que isso signifique uma incondicional absolvição.
A versão brasileira leva a assinatura de Claudio Botelho, que dá toda a sustentação ao desenvolvimento cênico de MöellerBotelho, como ninguém no Brasil, sabe trabalhar a adaptação para a nossa prosódia, explorando o espírito original da obra com a correção absoluta da fonética e da métrica, deixando o resultado musical e narrativo fluído e eficaz.
A direção de Charles Möeller é soberba!  Möeller não é um mero reprodutor de clássicos da Broadway, como muitos “encenadores” que andam pelo nosso mercado, é acima de tudo um criador que sempre deixa sua marca.  Há uma enorme adequação ao espírito da obra na atmosfera e estética adotadas para contar sua história. A ocupação cênica e a dinâmica narrativa são tratadas com um cuidado milimétrico, em que não se percebem gestos ou movimentos gratuitos. Nota-se no seu elenco a segurança com que se sente envolvido pela mão presente de sua direção de atores. Tem a perfeita consciência do que é necessário extrair de cada um dos seus atores para atingir a intenção correta para cada situação demandada pela música ou dramaturgia, podando todas as possibilidades de extravasamentos desnecessários ou destoantes. Mesmo quando explora os recursos da projeção, algo sempre arriscado e que nem sempre é utilizado de forma adequada em diversos espetáculos, consegue compor um diálogo que valoriza bastante a força dramática e sem que o artifício soe gratuito, mas inteiramente inserido nas necessidades.
Escolhida entre mais de 1500 candidatas para o papel-título, Bianca Tadini comprova o acerto de sua escalação, com uma boa presença em cena, expressividade, personalidade, força dramática, além de demonstrar ótima técnica vocal. Entre os principais destaques aponto a atuação de Giulia Nadruz, como Gabrielle, uma das filhas da madrasta. Já tive o privilégio de acompanhar sua atuação em outros espetáculos, sempre demonstrando enorme talento e capacidade. Em sua composição explora com grande conforto a zona do humor de sua personagem, que sofre ao longo do seu arco dramático uma mudança de posição em relação à protagonista. Apenas senti a ausência de uma maior participação de seu personagem em números musicais, tendo em vista, tratar-se uma cantora de vastos recursos. Bruno Narcchi tem o que considero uma das mais ingratas tarefar, dar vida a um dos mais bobos e desastrados príncipes dos contos-de-fadas, como é o caso do pretendente de Cinderella. Porém, o desenvolvimento dramático do texto de Beane contribui bastante para uma melhor composição do que de costume e o ator realiza um registro acertado e com bastante segurança no canto. Totia Meireles constrói com eficiência e graça a célebre madrasta. Ivanna Domenyco esbanja carisma com sua fada-madrinha. Há que ressaltar igualmente as boas participações de Carlos Capeletti como o astuto Sebastian, Bruno Sigrist no papel do revolucionário Jean-Michel, Raquel Antunes divertidíssima vivendo a outra filha da madrasta(Charlotte) e o Lord Pinkleton interpretado por Tiago Barbosa.

A coreografia de Alonso Barros tem bastante beleza plástica, além de contribuir com desenvoltura para a linha narrativa de cada situação apresentada.
A cenografia de Rogério Falcão expressa-se com realismo, mas sem perder o tom fantasioso da época retratada. Seja na construção de uma cidadela medieval, ao ambiente sombrio do núcleo feminino ou na suntuosidade do castelo real. Possibilita diversas composições cênicas, assim como se percebe bastante facilidade na transição entre os ambientes nas mudanças de cena, independentemente de sua complexidade.
Os figurinos Carol Lobato apresentam mais além de um trabalho de pesquisa, um sentimento de leveza visual apesar da complexidade dos desenhos e da confecção. Carol parece brincar com a exploração de uma paleta de cores que alcança uma beleza estética encantadora ao olhar do público. Existe por trás de cada figurino um cuidado em cada mínimo detalhe, a busca pela qualidade na forma e concepção. Impressiona o trabalho maravilhoso realizado num prazo exiguíssimo para vestir um vasto elenco com figurinos tão sofisticados. Tenho entre minhas convicções que Carol Lobato é atualmente a melhor figurinista em franca atividade no teatro nacional.
A iluminação de Maneco Quinderé não se contenta a um papel passivo de realçar e preencher os espaços vazios deixados pela direção, mas de dialogar com a dramaturgia exercendo papel protagônico na construção de cenas, acentuando intenções e interagindo permanentemente com o elenco.
A direção musical de Carlos Bauzys mantém o mesmo nível de excelência que pude perceber no seu trabalho em “O Homem de la Mancha”, destacando a força dos metais, mantendo a música sempre num plano vibrante a se propagar na atmosfera da sala.
Cinderella, o Musical” comprova que apesar de tentarem reduzir a importância de Claudio Botelho e Charles Möeller no cenário cultural brasileiro, eles sempre terão um palco de teatro para demonstrar que ali são insuperáveis. Será necessário muito mais que uma ridícula retórica ideológica para querer destruir 25 anos do mais belo e competente teatro realizado em nosso país nas últimas 2 décadas.

BWW avaliação: Magical: assim é o CINDERELLA Musical Rodgers & Hammerstein, que se passa em São Paulo

Cinderella de Rodgers + Hammerstein é um musical em dois atos com música de Richard Rodgers , letras de Oscar Hammerstein II e um livro de Douglas Carter Beane com base, em parte, do Hammerstein1957 livro. A história é baseada no conto de fadas Cinderela, particularmente os franceses versão Cendrillon ou la Petite Pantoufle de Verre, por Charles Perrault . A história diz respeito a um jovem forçado a uma vida de servidão por sua madrasta cruel, que sonha com uma vida melhor. Com a ajuda de sua fada madrinha , Cinderela se transforma em um elegante jovem senhora e é capaz de atender a bola para encontrá-la príncipe , mas, nesta versão, ela deve abrir os olhos do príncipe para a injustiça no seu reino.

Rodgers e Hammerstein originalmente escreveu as canções para uma transmissão de televisão 1957 estrelado por Julie Andrews , e foi refeito duas vezes para a televisão e adaptada para o palco em várias versões anteriores da produção da Broadway. 2013 adaptação foi a primeira versão do Cinderella com oRodgers e Hammerstein pontuação montado na Broadway. O novo livro de Beane apresenta vários novos personagens e uma meia-irmã Simpático, ea pontuação apresenta vários novos Rodgers e Hammerstein canções.
NÃO E de ágora Que o Venerável conto de fadasCinderela foi contado em hum da musical da Broadway. A Primeira vez ocorreu em 1855 when Cinderella (OU O Sapatinho de Cristal ), Uma ópera de Três Atos, apareceu Por uma temporada de hum MES, não Broadway Theater. Otras encarnações do Conto se seguiram, mas foi na Televisão that uma version de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein II ( Pacífico Sul , carrossel , O Rei e Eu ) estreou, Numa Transmissão Ao Vivo, em 1957, estrelando Julie Andrews - vinda do Sucesso de My Fair Lady - Como Cinderela e Jon Cypher Como o Príncipe .
Duas remontagens Para um TEVE se seguiram, a EM Primeira 1965 estrelando Lesley Ann Warren nenhum papel da Gata Borralheira e Celeste Holm Como aFada Madrinha , e Uma Segunda, em 1997, comBrandy nenhum diretor papel, Bernadette Peters Fazendo um Madrasta , Whitney Houston Como aFada Madrinha e Victor Garber e Whoopi Goldberg. Como o Rei ea Rainha . Ao MESMO ritmo versões parágrafo OS palcos começaram a surgir em Turnes Pelos Estados Unidos e Montagens Regionais.Finalmente Uma Versão para um em Lançada foi Broadway 2013 com o título de Rodgers & Hammerstein 's Cinderela ( Cinderella , de Rodgers e Hammerstein , no Brasil) Apresentando Um Novo libreto POR Douglas Carter Beane , Que introduziu hum mau Cara na trama - hum Primeiro Ministro vil, uma especie de Robin Hood às Avessas ChamadoSebastian - e uma trama romântica protagonizada Secundária Por um rebelde Chamado Jean-Michel , Que ESTÁ apaixonado POR Gabrielle , uma meia-Irma de Cinderela . Um enfoque Político foi adicionado parágrafo Fazer o enredo Mais Contemporâneo.Mudanças tambem Feitas were nenhuma pontuação .Ao MESMO ritmo em manteve that como Canções do especial televisivo de 1957 ( "Em Meu Proprio Cantinho" , "Há Menos de Dez Minutos" , "ridículo / Que Máximo", "Te Amo porque es Única" etc ...) oescore also incluiu algumas Canções rejeitadas fazer Catálogo musical de R & H , Como "a Solidão da Noite" e Mais notadamente "Now Is the Time" , Uma Canção vibrante that foi cortada de South Pacific (e Desta Montagem Brasileira) .
Apos Alguns Acidentes de Percurso, Como uma Troca de Diretores e de Alguns Atores, um Montagem brasileira Finalmente estreia no Teatro Alfa ... e NÃO poderia Estar Melhor! Com Direção habilidosa da dupla Especialista em musicais, Charles Möeler & Claudio Botelho - este Último also Responsável Pela Ótima Versão Brasileira - O Que TEMOS E UM ESPETÁCULO mágico, uma Começar Pelos Cenários ( Rogério Falcão) e figurinos ( Carol Lobato ) Que parecem ter saídos de hum Livro de contos de fada. QUANDO OS andrajos de Cinderela se transformam num belo vestido de baile, OU QUANDO Aparece uma carruagem e cavalos SEUS uma boquiaberta plateia FICA. O encantamento continua nsa Efeitos Especiais com Projeções tridimensionais Nunca vistas Antes Nos palcos brasileiros, com gigantes e dragões cuspindo fogo. Tudo ISSO sem a menor afetação e sem Parecer infantiloide , começando Pela Atuação de Totia Meireles , Numa Criação inspiradíssima de má Uma madrasta, Concessões de SEM, Cheia de verve e ironia. Bianca Tadini , that Naturalmente Já TEM UM ar elegante e gentil, o SUA empresta voz Afinada e doce Além de SUA Beleza Ao Personagem e da Uma Dimensão Dramática parágrafo CinderellaNunca Imaginada. O MESMO PODE SE Dizer fazer príncipe Topher CRIADO POR de Bruno Narchi , Que Constrói Uma alteza altruista e em crise existencial Cheio de gigantes malvados e dragões Internos Que Precisa combater. E ASSIM TODO o elenco E Impecável, com caras e Tipos Bem característicos de Histórias infantis, parecendo ter saido de Um Filme da Disney, a Obra do visagismo de Beto Carramanhos . De Bruno Sigrist , Como o Revolucionário Jean-Michel , Uma TEM voz pura e hum cativante tipo. Igualmente encantadora e A Fada Madrinha Feita POR Ivanna Domenyco. Tambem merecem destaque como Meias-Irmãs sem-Noção de CinderellaGuilia Narduz (Gabrielle) e Raquel Antunes (Charlotte) engraçadíssimas, Carlos Capeletti Como o perversoPrimeiro Ministro Sebastian e Tiago Barbosa , that um Cada musical Mostra SUA versatilidade e here NÃO e diferente Ao revezar OS Papéis de Lorde Pinkleton e fazer Príncipe Topher (NAS sessões de quinta feira).



Como coreografias de Alonso Barros completam o encanto, em especial na cena da valsa, Onde OS Atores e Bailarinos dançam Uma intrincada e divertida Gavota, complementada perfeitamente Pela regência e Direção de musical Carlos Bauzys Que É alegre e Eficiente, com Uma orquestra talentosa de Dezoito Músicos.

Dos Criadores de Oklahoma! , O mostrar that revolucionou e modernizou OS musicais, e deA Noviça Rebelde , um dos musicais Mais Queridos de todos tempos OS, Cinderella , de Rodgers e Hammerstein E prazeroso de Assistir com SUA pegada surpreendentemente contemporânea do Conto Classico. This Produção exuberante that exibe Transformações de CAIR o Queixo e aqueles momentos todos Que fazem parte do Nosso imaginário - a abóbora, o sapatinho de cristal, o baile de Máscaras, como badaladas aplane - Além de algumas reviravoltas inesperadas na trama, Ira Transporta-lo de volta à infância, Tudo Embalado POR belas Canções deRodgers & Hammertein , Numa Experiência divertida e romântica Para quem Um Dia Já Teve um sonho.

Serviço :Cinderella , de Rodgers e Hammerstein- O MusicalOnde: Teatro Alfa endereco:Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722 - Santo Amaro - São Paulo - SPQuando:Quinta Como 21h / Sexta Como 21h30 / Sábado 16h e 20h / Domingo como 17h.Cartaz: de 24 de março Até 10 de abrilQuanto: A Partir de R $ 60 Até R $ 90 Ingressos: Site ingresso Rápido Telefone: (11) 5693-4000 Classificação:Livre.

“Cinderella” high-tech e politizada é o programa cult do feriado

Em meio a um boom de musicais que estreiam em São Paulo, o destaque fica para “Cinderella – 0 Musical”, espetáculo dirigido por Charles Möeller e Claudio Botelho em cartaz a partir deste mês no Teatro Alfa. Com a mesma versão do musical da Broadway, adaptada por Douglas Carter Bea em 2013, a peça leva para o palco temas atuais como bullying e igualdade social, e também lida com o universo feminino e o direito de lutar por seus sonhos. Com elenco afiado, que inclui Bianca Tadini, Bruno Narchi e Totia Meireles e tecnologia holográfica em 3D inédita no Brasil, é um programa para todas as idades. Abaixo, cinco observações do Glamurama sobre a peça.
TECNOLOGIA
A cena que tira o ar da plateia? Quando a Fada Madrinha deixa a princesa pronta para o baile com, literalmente, um passe de mágica. Tudo graças a efeito holográfico em 3D, usado pela primeira vez em cena no Brasil. Os efeitos visuais tomam conta da peça em outros momentos, como quando a Fada Madrinha voa e também quando monstros invadem e incendeiam a plateia. Show!
LACUNA
Os animais, amigos fiéis da princesa, foram presenças sentidas no espetáculo. Em especial os ratinhos Tatá e Jaque, destacados na versão da Disney, que fariam qualquer coisa pela Cinderella, como quando remodelam todo o vestido que era de sua mãe para ela ir ao baile. Este vestido, por sua vez, não faz parte do musical brasileiro.
HUMOR IRÔNICO
Para agradar uma plateia mista de crianças e adultos, o espetáculo tem o senso de humor como elemento poderoso. É ácido, simples, e ainda sim inteligente. Tira onda de frases e situações clichês que, se contadas aqui, estaríamos fazendo spoiler. O que podemos dizer é: não espere mais do mesmo.
FIGURINO 
Cores vivas despertam o olhar do espectador. O figurino é praticamente todo reproduzido das adaptações passadas, mas com uma qualidade impecável na execução.
POLITIZADA 
A Cinderella de Charles Möeller e Claudio Botelho – este último que interrompeu nesta semana, em Belo Horizonte, o espetáculo  “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”, o qual dirige e atua, para criticar Lula e Dilma Rousseff -, é extremamente politizada. Tem opinião formada, é autêntica e luta pela democracia. Em um momento de extrema semelhança com o momento atual da política brasileira, a ‘vossa alteza’ proclama, depois de ouvir a voz do povo, as primeiras eleições livres para eleger o 1º ministro do reino.

Fonte: Glamurama

‘Cinderella, o Musical’ tem estreia VIP em São Paulo



Foi na terça-feira, 22, a estreia VIP de Cinderella, o Musical, no Teatro Alfa, em São Paulo. O espetáculo é produzido por Renata Borges, da Fábula Entretenimento – que também assina a direção executiva e direção de produção – e Douglas eRaphaela Carvalho, seus sócios. A direção fica por conta de ninguém menos queCharles Möeller, com versão brasileira de Cláudio Botelho.

O coquetel foi um espetáculo à parte: risotos servidos em abóboras de porcelana, cuscus marroquino em mini sapatos de acrílico, chocolates em forma de sapatos e relógios feitos pela Pâtisserie Douce France, tudo regado a Chandon.

Os convidados levaram para casa máscaras de dormir com o tema Cinderella, criados pela Any Any, águas personalizadas e latinhas de brigadeiro.

Confira nas fotos de Marcos Mesquita.

Fonte: Anna Ramalho

Da Broadway para o Brasil: IRB patrocina “Cinderella, o Musical”

Em uma adaptação da Broadway, “Cinderella, o Musical” - de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein, desembarca de carruagem na capital paulista no dia 11/03, para uma temporada mágica no Teatro Alfa. O espetáculo, um patrocínio do IRB Brasil RE, tem direção da consagrada dupla Charles Möeller e Claudio Botelho, com grandes nomes no elenco, como Totia Meireles, que vive a madrasta.

Além da exposição da marca, o IRB potencializa a iniciativa para envolver as famílias dos seus colaboradores e clientes, que estão sendo convidados para compartilhar deste conto de fadas que perpetua de geração em geração. A peça ficará em cartaz também no Rio de Janeiro, no Oi Casagrande, a partir do segundo semestre do ano, em data ainda a definir.
Na versão brasileira de “Cinderella”, a escolhida para o papel-título foi Bianca Tadini, selecionada entre mais de 500 candidatas. A clássica história da gata borralheira que se transforma em princesa será muito bem representada por 24 atores. Grande parte do elenco foi montada em audições realizadas no Rio e em São Paulo, em outubro de 2015. Foram mais de 1.000 candidatos para os diversos personagens.
Para abrilhantar ainda mais o encanto, são utilizados recursos tecnológicos de última geração para a produção de efeitos especiais visuais e de iluminação. E para embalar o público, uma orquestra de 16 músicos vai executar versões em português das canções em inglês. Os ingressos já estão disponíveis e variam de R$ 50 a R$ 180.

Cinderella, O Musical

Resenha por Dirceu Alves Jr.

Há males que vêm para bem. Os percalços enfrentados pela produção brasileira do musical de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein, como a desistência dos diretores Ernesto Piccolo e Ulysses Cruz em fase de ensaios, não comprometeram o resultado do espetáculo que, enfim, pode ser visto no Teatro Alfa. Pelo contrário, a experiência e o inegável talento da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho são fundamentais para manter a aura de encantamento do conto de fadas sem escorregar na pieguice e ainda abrir espaço às mensagens políticas e sociais embutidas no texto. As coisas andam um tanto nebulosas no reino. O príncipe Topher (vivido por Bruno Narchi) atravessa uma crise existencial e questiona se tem vocação para o poder. Há os que se aproveitam disso para manipulá-lo, e um grande baile é organizado na corte para encontrar uma noiva para o rapaz. Bianca Tadini interpreta a gata borralheira, que, transformada em princesa por algumas horas, conquista o coração do rapaz e ainda abre seus olhos para as injustiças contra os pobres da vizinhança. Os protagonistas têm o tipo ideal para os personagens, transmitindo doçura e delicadeza. Na pele da madrasta, Totia Meireles, sempre competente, ainda se mostra tímida e, aos poucos, deve cravar mais personalidade à vilã. Ivanna Domenyco, Bruno Sigrist, Giulia Nadruz e Carlos Capeletti são os destaques entre os coadjuvantes. Direção musical de Carlos Bauzys. Estreou em 11/3/2016. Até 5/6/2016.

Efeitos especiais de "Cinderella, O Musical"

No último dia 11 de março, estreou no teatro Alfa um dos maiores clássicos de todos os tempos. Cinderella, O Musical é uma produção da Broadway e chega aos palcos brasileiros pela primeira vez. Nesse universo de magia e encantamento, a produção da peça aposta na interatividade para dar vida ao espetáculo.
A produtora Maze FX, especializada em vídeo mapping, motion graphics e stage design, é a responsável pela projeção inédita no musical da Broadway, no qual irá das vida a cenas clássicas do conto de fadas, como a transformação da abóbora em carruagem, a luta do gigante com o príncipe, o voo do dragão, entre outras.

Com direção de Charles Möller e Cláudio Botelho, o elenco principal conta com Bianca Tadini como Cinderella, Totia Meirelles como a madrasta má e Ivanna Domenyco como fada madrinha. A peça fica em cartaz até maio de 2016.
“Toda menina conhece a história da pobre menina, que é explorada por sua madrasta má e, depois de algumas intempéries, conhece o príncipe encantado, se casa e é feliz para sempre. Ficamos muito honrados com o convite para o musical e desenvolvemos um projeto único para a peça. Nossa missão é transportar as pessoas para dentro da história e fazer com que elas possam, de fato, interagir e se perder no universo da gata borralheira. Temos uma equipe especializada em mapping para grandes eventos e temos ganhado cada vez mais espaço no mundo do entretenimento brasileiro justamente por entregarmos soluções customizadas e de alta qualidade”, finaliza Bruno Junqueira, fundador da Maze Fx.

Cinderella, O Musical que estreou nessa última sexta-feira

A cena é rápida e tem o encantamento de uma ilusão de ótica: quando a fada-madrinha lança a mágia, a roupa maltrapilha da menina se transforma em um cintilante vestido azul antes que se dê uma piscada. Em outro momento, sua imagem aparece projetada no fundo do palco e se desfaz quando seu amado se aproxima. Esses são apenas alguns dos truques apresentados durante o musical Cinderella, que estreou nessa na última sexta-feira, 11, no Teatro Alfa. Trata-se do primeiro musical do Brasil com efeitos de 3D em holografia. Com isso, dragões sobrevoam e incendeiam a plateia. Há ainda o voo da fada e a presença de gigante que luta contra o príncipe no palco e também invade a plateia.Nem a versão original da Broadway apresentava tais efeitos. "São momentos fascinantes, mas nada derruba a dramaturgia e a maravilha trilha", acredita o diretor Charles Möeller.
Ele tem razão - inspirado na fábula sobre a gata borralheira que se transforma em princesa por um dia e encontra seu grande amor graças ao sapatinho de cristal perdido, Cinderella ganhou uma versão musical para a TV, em Março de 1957, estreado por Julie Andrews e com elaboradas canções de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein, considerados os formadores do musical moderno. Depois de duas novas versões (1965-1997), chegou Leia Mais:http://cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,cinderella-e-o-primeiro-no-brasil-a-trazer-efeitos-de-3d-em-holografia,10000020585Leia Mais:http://cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,cinderella-e-o-primeiro-no-brasil-a-trazer-efeitos-de-3d-em-holografia,10000020585Leia Mais:http://cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,cinderella-e-o-primeiro-no-brasil-a-trazer-efeitos-de-3d-em-holografia,10000020585à Broadway em 2013.
"Cinderella é um musical majestoso, linda com o universo da mulher e o direito de lutar pelos seus sonhos. É um clássico, portanto, não pode haver erros", comenta espetáculos do gênero dos últimos anos. Ao contrário do que está acostumado, ele teve um curtíssimo período para levantar uma peça tão rebuscada e carregada de detalhes: cinco semanas.
Möeller foi convidado pelas produtoras Renata Borges e Raphaela Carvalho, da Fábula Entretenimento, depois de experiência malsucedidas com Jorge Takla ( que chegou a anunciar, mas não assumiu a direção), Ernesto Piccolo e Ulysses Cruz. "Só aceitei o convite porque é um musical maravilhoso - se fosse outra peça, não teria aceitado", contou o encenador.
Com tempo escasso, ele teve de ser preciso - sem se apoiar nos efeitos especiais e dispensando a cômoda opção de contar uma conhecida fábula, Möeller aproveitou a própria regulagem das horas de ensaio para estruturar sua narrativa. "A falta de tempo que me atormenta também me fez notar a importância do tempo na sua história. As 12 badaladas são determinantes para separar a alegria da tristeza de Cinderella. Também a valsa, ritmo mais presente no musical, é dançada de forma circular, com os casais percorrendo um círculo em sentindo horário. Com tudo isso, fui desenvolvendo a forma de contar a história."
Essa narrativa circular apresenta surpresas como as atitudes mais feministas de Cinderella. "Ela não é conformada e só aceita seu destino de renegada em uma casa em que é tratada como empregada para manter seu equilíbrio", conta Bianca Tadini, que conseguiu o papel principal entre mais de 500 candidatas. "Mas Cinderella é uma mulher interessada no que acontece ao seu redor, a ponto de, no primeiro encontro com o príncipe, ela o informa sobre os problemas econômicos enfrentados pelas pessoas da aldeia. É uma atitude moderna"


A atriz, cuja afinação límpida é um dos grandes trunfos do musical, já se sente mais à vontade em relação aos dois momentos em que a técnica prevalece: aqueles em que seus trapos são transformados em exuberantes vestidos, um azul, outro dourado. "Não posso negar meu nervosismo, mas o resultado é tão deslumbrante que vale a pena".
O musical traz ainda novidades em relação a momentos marcantes da fábula, como a famosa cena do sapatinho de cristal deixado pela moça e que servirá de pista para o príncipe encontrá-la. Não convém revelar o segredo, mas se pode adiantar que são duas situações diferentes.
"O fascinante do musical é a troca de papéis, ou seja, o príncipe não é um homem com certezas sobre o seu futuro", argumenta Bruno Narchi, que vive Topher, o futuro monarca, seguro ao revelar as ambiguidades do jovem. "É uma bela decisão dos autores, que recolocaram o conto de fadas em um tom mais moderno."
Para Charles Möeller, tal contemporaneidade incentivou futuros autores a humanizarem as fábulas, revelando pessoas falhas. "Foi o que fez, por exemplo, Stephen Sondheim em Into Woods.
O diretor conta ainda com um talento que conhece bem: Totia Meireles como a madrasta. "Charles me pediu: seja má de forma realista", conta ela. "Achei que não conseguiria, mas o público intantil tem que se acostumar com a realidade."

PRESTE ATENÇÃO

1. Em uma das primeiras cenas, em que o príncipe Topher luta contra um dragão o efeito é espetacular, especialmente quando o bicho expele fogo.
2. Na impactante interpretação de Totia Meireles como Madame, a madrasta. Em seu primeiro papel como vilã, ela alterna bom humor com  atitudes desprezíveis.
3. Nas atrizes que vivem as irmãs Raquel Antunes (Charlotte), Giulia Nadruz (Gabrielle). Além de perfeitas no canto, exibem um raro talento para o humor.

CINDERELLA

Teatro Alfa

Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722. Tel.: 5693-400. 5ª, às 21h; 6ª, às 21h30; Sáb., 16h e 20h; Dom., 17h, R$ 50/R$ 180. Até 5/6



Fonte: Estadão
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Cinderela moderna e politizada chega a SP em adaptação da Broadway

Esqueça aquela mocinha apaixonada e melindrada que sonha apenas em cair nos braços de seu príncipe e ser feliz para sempre, amém.
No musical "Cinderella", que estreou na última sexta-feira (11) no Teatro Alfa, a protagonista quer mais: ela vai à procura do herdeiro para falar sobre a situação deplorável dos pobres do reino e pedir ajuda..
É claro que pinta um clima entre os dois logo de cara, mas essa versão moderna do conto de fadas, que estreou em 2013 na Broadway e é baseada na obra francesa de Charles Perrault, abre espaço para histórias mais densas.
"Ela coloca em cena questão femininas e políticas", diz Charles Möeller, o diretor, que ressalta a importância dos autores Richard Rodgers e Oscar Hammerstein. "Eles são grandes gênios. O musical moderno existe por causa desses caras", afirma, referindo-se à dupla norte-americana que assina a trilha de clássico como "A Noviça Rebelde" e "O Rei e Eu".


"O público vai ouvir as melhores valsas do mundo. "As canções, com versões de Claudio Botelho, embalam a história da bela garota (Bianca Tadini) que é maltratada pela madrasta (Totia Meireles) e pelas meias-irmãs (Raquel Antunes e Giulia Nadruz).
Quando o príncipe (Bruno Narchi) surge no palco, efeitos especiais prendem a atenção do público. Há dois hologramas em 3D de um gigante e de um dragão, por exemplo - com os quais ele luta. As laterais da plateia também servem de cenário para projeções que simulam fogo. Essas técnicas foram incorporada aqui no Brasil, não existem no espetáculo da Broadway, e Möeller e Botelho criaram cenário, figurino e todos os outros detalhes.
Produtora-executiva da Fábula Entretenimento, Renata Borges conta que começou a negociar a compra dos direitos da peça em 2013, em Nova York, e que a condição era a de não trazer nada "enlatado" de lá. "A gente tem capacidade de fazer no Brasil coisas tão boas quanto, não precisa imitar nada."
Ela diz que, logo no início, sua primeira opção já era ter Möeller como diretor, mas que houve um desencontro e ela acabou indo atrás de outros nomes, como Ernesto Piccolo e Ulysses Cruz, que ficaram pouco tempo na montagem. "Eles não entregaram o que eu queria", afirma.
Escolhida entre mais de 2.000 atrizes, Bianca Tadini relembra que ficou uns dez minutos sem conseguir falar após receber a notícia de que tinha sido a escolhida para interpretar a protagonista.

Em choque

"Desliguei o telefone em choque", diz a artista, que faz uma gata borralheira forte e cheia de convicções. " A gente fala de coisas importantes como compaixão e bondade." Bianca usa os famosos sapatos de cristal (confeccionados por Fernando Pires) e os vestidos com mais de 10 mil pedras e tecidos vindos de Paris (figurino de Carol Lobato). As trocas de roupas ocorrem num piscar de olhos.
Bruno Narchi, que faz um príncipe cheio de dúvidas e fragilidades, diz que "chega um ponto na peça em que você acha que sabe o que vai acontecer, mas tudo muda." E isso surpreende o público - que, no caso, poderá ser composto de adultos e crianças, pois as piadas e os temas da montagem valem para ambos.

Cinderella
QUANDO qui., às 21h, sex., às 21h30, sáb., às 16h e 20h, dom., às 17h
ONDE Teatro Alfa, R. Bento Branco de Andrade Filho, 722, tel. (11) 5693-4000
QUANTO R$ 50 a R$ 140
CLASSIFICAÇÃO Livre


Nossa Estrela Totia Meireles na Revista Quem dessa semana

"Na vida real sou a boadrasta"
Intérprete de Madrasta má em "Cinderella - O Musical", Totia Meireles conta que, ao contrário de sua personagem, ela se dá muito bem com a enteada, Olívia filha do médico Jaime Rabacov, com quem a atriz está casada há 26 anos

Totia Meireles não para. Depois de bilhar nas peças Nine - Um Musical Felliniano e Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos, a atriz de 57 anos se prepara para estrear em "Cinderella - O Musical", que entra em cartaz na sexta-feira (11), no Teatro Alpha, em São Paulo. "É uma loucura, estou emendando uma peça na outra", conta. No palco ela interpreta a madrasta e diz estar se divertindo muito com as maldades da personagem. "Eu brinco que, já que não posso fazer a Cinderella, que eu faça a madrasta. E ela é muito má, mas é muito bom fazê-la! Vilã é uma delícia", comemora. Casada há 26 anos com  o médico Jaime Rabacov, a atriz conta que, na vida real, sempre se deu bem com enteada, Olívia de 38. "Tenos uma relação maravilhosa. Ela é uma filha que veio pronta e ainda me deu dois netos lindos!", diz Totia sobre Santiago, de 7 e Pila, de 3.

Quem: Esse é seu terceiro espetáculo consecutivo. Você não se cansa?
Totia Meireles: É uma loucura, estou emendando uma peça na outra. E ainda estou gravando a segunda temporada da série "Lili, a Ex" (exibida pelo canal pago GNT). A minha sorte é que são três personagens diversas. Em "Nine" eu interpretava uma mulher sofisticada, uma ex-vedete. Em "Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos" eu interpretava uma louca. Agora, faço a madrasta má, uma grande vilã. São linguagens diferentes, esta é uma peça infantil.
É bom para não misturar tudo.

Quem: O papel seria de Cássia Kiss, mas acabou sendo interpretado por você. Por quê?
Totia Meireles: Cada diretor tem sua trupe, sua tribo. Antes, no começo, o musical seria dirigido pelo Ernesto Piccolo e depois o Ulysses Cruz assumiu a direção. O Ulysses tinha convidado a Cássia, mas acabou saindo. Entraram, então, o Charles Möeller e o Claudio Botelho. Sou da trupe dele, faço parte dessa família, e eles me convidaram. 


Quem: O que o traz de novo?
Totia Meireles: É  a Ciderella, mas com uma visão moderna. Por exemplo; ela não perde o sapato no Baile. Ela deixa cair o calçado e o pega de volta! O texto também tem uma conotação política, já que os aldeões se revoltam contra o príncipe. Ele, por sua vez, está sendo enganado... Outra coisa que acho legal destacar é que a montagem tem efeitos lindos, inacreditáveis. Você jura que existem gigantes no palco, alguns objetos parecem voar na platéia. E o assunto em si é muito legal. É uma história que está no imaginário das crianças, a ideia de uma menina maltratada que dá a volta por cima. Eu brinco que, já que não posso fazer a Cinderella, que eu faça a madrasta. E ela é muito má, mas é muito bom fazê-la! Vilã é uma delícia fazer.

Quem: Você tem uma enteada, a Olívia, filha do primeiro casamento do seu marido. Na vida real, como é a Totia madrasta?
Totia Meireles: Na vida real, sou a boadrasta, não a má. Os contos, os desenhos mostram a madrasta como uma pessoa ruim. A gente tem uma relação maravilhosa Ela é uma filha que veio pronta e ainda me deu dois netos lindos! Uma das coisas legais é que estou  fazendo esse musical também para meus netos. 

Com direção de Möeller e Botelho CINDERELLA O Musical estreia no Teatro Alfa


Quem nunca sonhou com um príncipe encantado? Esse é um desejo universal e deu origem a uma série de contos de fadas que se perpetuam de geração em geração. Nenhum deles, contudo, é mais famoso do que Cinderella, a gata borralheira que se transforma em princesa por um dia e encontra seu grande amor graças ao sapatinho de cristal perdido. E assim são felizes para sempre!

Essa célebre história de amor ganhou uma versão musical para a TV, em 1957, com canções de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein e chegou à Broadway em 2013. O Brasil, finalmente, terá sua própria ‘Cinderella’, com direção de Charles Möeller e Claudio Botelho, trazendo BiancaTadini no papel-título e Totia Meirelles como a Madrasta. A estreia será no dia 11 de março, no Teatro Alfa, em São Paulo, com realização daFábula Entretenimento.

‘Cinderella’, de Rodgers e Hammerstein, foi exibido pela primeira vez na TV (na CBS), estrelado por Julie Andrews, em março de 1957, e é, até hoje, o programa mais visto da história da televisão americana. O musical é baseado na versão do conto de fadas ‘Cinderella’, particularmente na versão francesa Cendrillon ou La Petite Pantoufle de Verre, de Charles Perrault. Este é o único musical da dupla escrito especialmente para a televisão e ganhou duas novas versões: em 1965 e 1997.

“Aceitamos o convite porque é um musical maravilhoso! Além de criarem ‘Cinderella’, Richard Rodgers e Oscar Hammerstein são autores de espetáculos que determinaram os pilares dos musicais da Broadway nos anos 40, como ‘Oklahoma’ e ‘ Carousel’. Muitos não sabem, mas foram Rodgers e Hammerstein que estabeleceram o padrão de qualidade desta forma de se fazer teatro “– contextualiza Charles Möeller.

O musical da Broadway estreou em 2013, com novo texto de Douglas Carter Beane, e teve nove indicações ao Tony Awards, além de vencer trêsDramas Desk. Será a primeira vez que o musical ganha uma montagem fora do Brasil, com direção da consagrada dupla Charles Möeller e Claudio Botelho (‘Hair,’ ‘A noviça rebelde’, ‘Kiss me Kate’, entre vários outros). Habitual parceira de Möeller e Botelho nos palcos, Totia Meireles fará seu quinto musical dirigido por eles (como ‘Company’, ‘Hair‘ ‘Nine’…), interpretando o papel da madrasta. A atriz não esconde a empolgação com o projeto: “ Eu estava querendo fazer uma coisa infantil para os meus netos, para que eles me vissem no palco. O de sete anos já me assistiu em ‘Nine’, mas queria algo mais infantil. Isso me incentivou. E, quando apareceu o convite, tive a certeza que tinha chegado a hora de fazer. Afinal, ‘Cinderella’ é um clássico!”.



Um musical clássico, mas com características particulares. Charles Möeller chama a atenção, por exemplo, para a forte presença de Shakespeare no espetáculo: “O Príncipe, logo em sua primeira canção, coloca em dúvida se tem ou não vocação para ser rei. Uma forte presença do ‘ser ou não ser’ do Hamlet”. Para o diretor, “há também um olhar diferente para a mulher – nos anos 50, era ela a própria dona do seu lar, seu único espaço de ação. Em ‘Cinderella’, a protagonista entende as ideias de igualdade entre os cidadãos e as repassa para o Príncipe, enquanto dança com ele durante o baile”.

Para o papel-título, a escolhida foi Bianca Tadini, selecionada entre mais de 500 candidatas. O elenco foi montado através de audições, realizadas no Rio e em São Paulo, em outubro de 2015. Foram mais de 1000 candidatos, para os diversos papéis. Bianca tem longo currículo teatral: foi protagonista do musical ‘West Side Story’ (2008), de Jorge Takla, diretor com quem reeditou a parceria em ‘O rei e eu’, ‘Evita’ e na comédia ‘Vanya e Sonia e Masha e Spike’, na qual dividia o palco com Bruno Narchi, que interpretará o príncipe Topher em ‘Cinderella’. Tiago Barbosa (o Simba, do musical ‘O rei leão’) será Lord Pinkleton, mas também se revezará com Bruno Narchi no papel do príncipe.

Consagrada atriz de musicais, Ivanna Domenyco interpretará a fada madrinha, Marie. O elenco traz ainda Bruno Sigrist (Jean-Michel), Raquel Antunes (Charlotte), Giulia Nadruz (Gabrielle) e Carlos Capeletti (Sebastian). O coro é formado por Naomy Scholling (stand in Madrasta),Fernando Palazza, Nick Vila Maior (stand in Lord Pinkleton), Diego Luri, Letícia Mamede (stand in Gabrielle), Tati Abra, Talita Pereira, Lia Canineu(stand in Cinderella), Laura Visconti (stand in Cinderella), Philipe Azevedo (stand in Jean Michel),  Luana Bichiqui (stand in Charlotte), WillianSancar, Marcelo Vasquez, Maria Netto (stand in fada) e Fábio Saltin (stand in Sebastian).

A direção musical é de Carlos Bauzys (‘O Homem de la mancha’, ‘A madrinha embriagada’, ‘Nuvem de lágrimas’, ‘Alô, Dolly!’, entre outros), que comandará uma orquestra de 16 músicos. Os figurinos são de Carol Lobato (vencedora do Prêmio Shell 2015 por ‘Kiss me Kate’), a luz é deManeco Quinderé, Rogério Falcão assina a cenografia, e a coreografia é de Alonso Barros. A produção de elenco é de Vanessa Veiga.

‘Cinderella’ é uma realização da Fábula Entretenimento, das sócias Renata Borges e Raphaela Carvalho. “Negociei a encenação de ‘Cinderella’ diretamente com o escritório em Nova Iorque. E, desde o início, pensei em Charles e Claudio para dirigir esta que, sem dúvida, será a maior produção teatral de 2016”, ressalta Renata, diretora de produção e responsável por trazer grandes e importantes montagens da Broadway para o Brasil, como ‘Sim! Eu Aceito!’ e ‘Como eliminar seu chefe’. O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e Bradesco Seguros, com patrocínio de BNY Mellon, Raízen, IRB Brasil RE, ONS, GOL Linhas aéreas inteligentes e Café 3 corações.

‘Cinderella’ 
Estreia: 11 de março
Local: Teatro Alfa – Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722, Santo Amaro.
Horários: 
Quintas: 21h
Sextas: 21h30
Sábados: 16h e 20h
Domingos: 17h
Ingressos:
  • VIP – 5ª, 6ª feiraR$ 140,00
  • Plateia – 5ª, 6ª feiraR$ 120,00
  • Balcão I – 5ª, 6ª feiraR$ 70,00
  • Balcão II – 5ª, 6ª feiraR$ 50,00
  • VIP – sáb | domR$ 180,00
  • Plateia – sáb | domR$ 160,00
  • Balcão I – sáb | domR$ 110,00
  • Balcão II – sáb | domR$ 50,00
COMPRE O SEU INGRESSO AQUI ou pelos telefones:
11 5693-4000 | 0300 789-3377
Duração: 2H30
Classificação: LIVRE

Fonte: Arte View

Conhecendo o musical Cinderella



Aconteceu ontem aqui em São Paulo, a coletiva de impressa do musical Cinderellaque estreia na próxima sexta-feria, 11/03, no Teatro Alfa e além do bate papo foram apresentadas duas cenas lindas de morrer e eu mesmo ja me apaixonei pelo espetáculo.

As cortinas se levantam e ali estão Cinderella e o Principe Topher. Na cena eles se encontram e em um clima de muito amor, paixão e encanto, cantam e dançam a musica 10 minutos.


Na segunda cena apresentada, o momento do anuncio do baile no castelo, onde todos estão convidados e na cena todos dançam e cantam e recebem seus convites para o tão esperado baile.


Cinderella é um musical de Rodgers e Hammerstein, que foi exibido pela primeira vez na TV, canal CBS, estrelado por Julie Andrews, em março de 1957, e é, até hoje, o programa mais visto da história da televisão americana. Baseado na versão do conto de fadas Cinderella, particularmente na versão francesa Cendrillon ou La Petite Pantoufle de Verre, de Charles Perraut, é o único musical da dupla escrito especialmente para televisão e que já ganhou duas outras versões: em 1965 e 1997.

Dirigido por Charles Moeller e Claudio Botelho, já que tiveram a frente de grandes sucessos como Hair, A noviça rebelde, Kiss me Kate, entre vários outros, a versão brasileira do musical traz a clássica historia que todos nos conhecemos mas com um toque de realismo, com um diferente olhar para a mulher nos anos 50, onde era dona de seu lar, onde o príncipe, por exemplo, questiona se tem ou não vocação para se rei. Cinderella apresenta ao príncipe a ideia da igualdade dos cidadãos enquanto dança com ele no baile.


Em seu elenco temos Totia Meireles como a madrasta, que já avisou que será muito má com Cinderella, mais muito má mesmo, Cinderella será interpretada por Bianca Tadini, que foi selecionada entre mais de 500 candidatas que foram as audições no Rio e São Paulo, em outubro passado.
Bruno Narchi será o príncipe Topher e que terá Tiago Barbosa revezando seu papel de príncipe e Tiago interpreta também o Lord Pinklenton, fiel escudeiro do Rei.
O elenco ainda traz Ivanna Domenico como a fada madrinha, que antes seria interpretada por Sabrina Korgut que deixou o musical por desentendimentos com a direção. Bruno Sigrist será Jean-Michel, Raquel Antunes interpreta Charlotte, Giulia Nadruz será Gabrielle e também a stand in de Cinderella e Carlos Capeletti como Sebastian. O coro é formado por mais 14 atores e sua orquestra dirigida por Carlos Bauzys, conta com 16 músicos e conta com uma arpa em seus instrumentos.
Cinderella não é uma franquia do musical que esta em residência na Broadway, seus direitos autorais foram adquiridos pelas sócias: Renata Borges e Raphaela Carvalho da Fábula Entretenimento, que negociaram o musical diretamente com o escritório em Nova Iorque e contam com o apoio do Ministério da Cultura eBradesco Seguros, com patrocínio de BNY Mellon, Raízes, IRB Brasil RE, Operador Nacional do Sistema Elétrico , GOL Linhas aéreas inteligentes e Café 3 Corações.


Cinderella ficara em cartaz de 11 de março a 05 de junho no Teatro Alfa – Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722, Santo Amaro, de Quinta a Domingo, Quintas as 21h, Sextas 21h30, Sábado as 16h e as 20h e Domingos as 17h


Os ingressos já estão à venda na bilheteria do Teatro Alfa ou através do site Ingresso Rápido.Preços variam de R$ 50,00 a R$ 180,00. Duração de 120 min e classificação etária livre.



Fonte: Guto Blond