Coletiva de Imprensa "Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos" com Nossa Estrela Totia Meireles

A história de três mulheres com problemas amorosos se cruza e revela toda a complexidade dos relacionamentos e da vida feminina. Pepa (Marisa Orth), uma atriz que guarda em segredo sua gravidez, é abandonada pelo amante e se vê perdida. Candela (Helga Nemeczyk), sua melhor amiga, se apaixona por um terrorista e decide pedir ajuda a sua confidente temendo parar na cadeia como cúmplice. Lúcia (Totia Meireles), mulher do amante de Pepa, resolve se vingar do ex-marido nos tribunais depois de ter sido deixada por ele. O resultado é um dia conturbado de encontros e desencontros, em um espetáculo que não deixa de lado o humor que conduz uma comédia musical.



As principais figuras masculinas dessa narrativa são Ivan (Juan Alba), amante de Pepa e ex-marido de Lúcia, e seu filho Carlos (Daniel Torres), que acaba se envolvendo em toda a confusão quando sua noiva, Marisa (Carla Vazquez), bebe por engano um sonífero preparado por Pepa. Em “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos”, não faltam a histeria, a obsessão e o drama de mulheres intensas e cheias de personalidade que chegam ao seu limite psicológico.


O elenco conta ainda com Ivan Parente, Erika Riba, Bruna Pazinato, Clara Verdier, Giovana Zotti, Nay Fernandes, Tassia Cabanas, Arízio Magalhães, Betto Marque, Carlos Leça, Guilherme Pereira, Jessé Scarpellini, Mateus Ribeiro.


No desafio de apresentar um musical à altura do filme que consagrou Pedro Almodóvar, toda a equipe somou esforços para realizar um trabalho impecável. Dos grandes números de produção à atuação do elenco em cena, passando pela direção de Miguel Falabella, “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos” oferece à plateia um show de latinidade e irreverência.



Sob os olhos de Falabella, os atores ensaiaram seis dias por semana, durante sete semanas. O diretor conta quais foram as suas exigências para a versão brasileira do espetáculo, montado originalmente na Broadway: “O que exijo dos atores é seriedade, porque as situações são engraçadas, mas são de verdade. Essas mulheres são facilmente reconhecíveis. Os anglo-saxões não conseguem entender a ‘latinidade’ que o Almodóvar retrata, mulheres que saem chorando de madrugada para ver se o marido está com a amante. Por isso esse espetáculo tem tudo para ser melhor entendido aqui no Brasil”.



Durante o musical os atores usam, ao todo, 150 itens de figurino inspirados nas combinações usadas na década de 80. Flores, bolas, listras e cores são misturados sem medo a formas geométricas e estampas variadas, em um rico trabalho do figurinista Fábio Namatame.



A cenografia conta com dois palcos giratórios que remontam uma exuberante Madrid da década de 80, além de colocar em cena uma moto e um carro (táxi) em tamanhos reais. Ao todo são retratados 25 lugares diferentes, entre apartamentos, cenas de rua e cabines telefônicas. Mecanismos de movimento e projeções ajudam nas transições de cena. “É um palco com muitos efeitos e movimentações alucinantes que exigem oito ou nove maquinistas operando. A cada cinco minutos tem uma mudança. Ao fundo há um skyline que mostra a cidade de Madrid”, detalha o cenógrafo J.C. Serroni. 

Na parte musical, André Cortada adaptou a trilha sonora de David Yasbek para uma linguagem única, que foge ao resultado visto na Broadway e se aproxima de uma linguagem mais assimilável ao público brasileiro. “Temos canções bem latinas, com influência de salsa, mambo, e até mesmo um pouco da música brega espanhola. Meu trabalho é tentar amarrar tudo isso de forma coerente, mantendo o mesmo padrão de qualidade. Teremos músicas das mais lentas até as mais frenéticas”, explica André.

O resultado de todo trabalho por trás da coxia foi elogiado por Miguel Falabella, e o público vai conferir nos palcos: “É um espetáculo que vai chegar diretamente ao coração do público, não tenho dúvidas. Quando o espectador se reconhece no palco a montagem ganha um plus. Todos irão se emocionar e se divertir junto com os personagens. Se for mulher, vai se identificar na hora; se não, lembrará de alguém que conhece, com certeza”, vibra o diretor.



Na parte musical, André Cortada adaptou a trilha sonora de David Yasbek para uma linguagem única, que foge ao resultado visto na Broadway e se aproxima de uma linguagem mais assimilável ao público brasileiro. “Temos canções bem latinas, com influência de salsa, mambo, e até mesmo um pouco da música brega espanhola. Meu trabalho é tentar amarrar tudo isso de forma coerente, mantendo o mesmo padrão de qualidade. Teremos músicas das mais lentas até as mais frenéticas”, explica André.


O resultado de todo trabalho por trás da coxia foi elogiado por Miguel Falabella, e o público vai conferir nos palcos: “É um espetáculo que vai chegar diretamente ao coração do público, não tenho dúvidas. Quando o espectador se reconhece no palco a montagem ganha um plus. Todos irão se emocionar e se divertir junto com os personagens. Se for mulher, vai se identificar na hora; se não, lembrará de alguém que conhece, com certeza”, vibra o diretor.


'Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos' estreia em São Paulo, no Teatro Procópio Ferreira, no dia 14 de Novembro. A temporada vai até 20 de Dezembro, com sessões de Quinta a Domingo. Os ingressos variam de R$ 50 a R$ 200 e podem ser comprados diretamente na bilheteria do teatro ou através do site ingressorapido.com.br



Pedro Almodóvar, cineasta espanhol, lançou em 1988 o filme que o fez conhecido em todo o mundo: “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos”. Por ele, foi indicado ao Oscar, ao Globo de Ouro e ao BAFTA na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
A história se passa em Madri, onde Pepa Marcos, uma atriz que está grávida mas ninguém sabe, é abandonada por Ivan, seu amante, e se desespera tentando encontrá-lo. Ela recebe a visita de Candela, uma amiga que se apaixonou por um desconhecido e agora que descobre que o amado é um terrorista xiita, teme ser presa. A mulher de Ivan, Lúcia, descobre a traição do marido e tenta matá-lo. Pepa quer fazer de tudo para salvar a vida de Ivan.
Almodóvar retratou no filme a alma das mulheres espanholas, que amam ao extremo e também por isso odeiam na mesma intensidade. O filme reflete a característica do Movida Madrileña, um movimento contracultura pós ditadura do general Franco, que governou a Espanha. Este movimento foi um misto de drogas, boêmia e liberdade sexual. Almodóvar também abusa das cores fortes no seu filme, bem como dos figurinos e cabelos típicos da época.

Fotos:


























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